“Viver é muito perigoso”. A frase foi dita pelo sábio Riobaldo, personagem do mineiro Guimarães Rosa, e veio parar aqui por meio da jornalista e poeta Marcia Carneiro. Bem lembrado, Marcia. Não há dúvida de que estar aqui, neste nosso Brasil, é arriscado, principalmente em meio a tantas decepções. A cada dia, fazemos de tudo para digerir uma informação nova, que chega, de todos os lados, carregada de crueldades. E o que inquieta a professora da Universidade Federal de Juiz de Fora Ana Paula El-Jaick torna esse cenário ainda mais sombrio. “A falta de formação política da população resvalou em defesas inflamadas de um discurso em que o brasileiro aceita ir contra si próprio. Veste-se a camisa do time adversário.”
Nesse contexto, há dois caminhos a seguir. Um é o do silêncio, o outro é o do berro. Por que não ocupar a praça pública e gritar? Expor as nossas dores. Ocupá-la, não sozinho, mas em conjunto. Resistir. Ali, certamente, há “os que podem me escutar”, como diz o professor da UFJF Luiz Fernando Matos Rocha. E foi com esta intenção, a de ocupar a praça, como lugar político, que os professores Ana Paula El-Jaick, Luiz Fernando Matos Rocha e Luiz Fernando Medeiros, a jornalista Marcia Carneiro, todos residentes aqui em Juiz de Fora e entrevistados do Sala de Leitura desta terça-feira, além do poeta grego Jean Arcadian e da poeta radicada no Uruguai Beky Gabay, uniram-se para este “Primeiro ato: cachorro em cena”.
O livro foi lançado virtualmente pela TextoTerritório, comandada pelos professores e poetas Alexandre Faria e Oswaldo Martins, e pode ser adquirido no site da editora. Os leitores receberão uma cópia em PDF, e o impresso será enviado assim que as atividades da TextoTerritório forem retomadas. Também está disponível, em formato e-book, na Amazon. Nesta praça-livro, encontramos poemas, textos em prosa mais curtos, bem próximos da crônica, textos em prosa mais extensos e textos visuais, sem a discriminação de autoria.
“Vejo o livro como coletivo circular que tem na aleatoriedade do encontro a sua riqueza. Eles aparecem ao leitor na sua configuração de conjunto”, assevera Luiz Fernando Medeiros, apontado como o grande articulador da iniciativa. “É um híbrido”, sentencia Alexandre, destacando que os primeiros passos para o desenvolvimento desse projeto foram dados em setembro de 2019, e a motivação era o desencanto político que se vivia no Brasil. “Desencanto que não mudou nada”, dispara ele.
“Para os autores desse ‘Primeiro ato: cachorro em cena’ não há silêncio, o livro inteiro é um brado retumbante em uma praça e fala da urgência de ocupá-la como lugar político, onde afloram as demandas públicas e individuais, onde se aprende o complexo exercício da democracia. Até os poemas apresentados como colagens fotográficas, sem a força do apelo verbal, eles gritam; poemas de franco investimento memorialístico, como ‘tropeçava nas pedras’, ou de pungente drama íntimo, como a série ‘Setembro de 2019’, berram; tudo no livro ocupa a praça como lugar de troca, partilha e diferença”, escreve Alexandre na orelha da publicação.
Marisa Loures – Esse projeto surgiu com a proposta de ser um livro-praça, o qual vocês ocupam com suas demandas públicas e individuais e nasceu, quase no final de 2019, como resultado de um desencanto político por parte de vocês, autores. O que mais tem inquietado você, hoje, no Brasil?
Ana Paula El-Jaick – Gostaria de salientar que este livro-ato não teria sido possível sem a articulação do Luiz Fernando Medeiros – foi ele quem nos juntou, quem nos instigou a publicar em conjunto como uma forma de resistência (afinal, como trabalhamos com a linguagem, nossa reação só podia vir com a escrita). Como livro-ato, entendi que os textos deveriam ser feitos como se fossem de filósofos do presente: por isso, escolhi publicar o que eu estava trabalhando naquele momento, 2019, quando ainda não tínhamos o novo coronavírus para nos assombrar, mas a epidemia do fascismo parecia colocar em xeque a democracia não só no Brasil, mas mostrava a fragilidade do mundo com infestações de discursos de ódio. A inquietação sobre isso persiste – e, na verdade, é constante: a luta de classes sempre existiu. O que mais tem me inquietado hoje no Brasil é o afloramento deste problema também antigo: a falta de formação política da população resvalou em defesas inflamadas de um discurso em que o brasileiro aceita ir contra si próprio. Veste-se a camisa do time adversário. Agora, em 2020, neste momento pandêmico, temos um exemplo extremo disso: vivenciamos o perigo de um vírus de poder letal, mas muitos creem que pagar as prestações das Casas Bahia é mais importante do que preservar a própria vida. Sobre isso não é necessário ser nenhum gênio para saber que, como o mundo inteiro está parado, haverá uma crise econômica sem precedentes. Ao mesmo tempo, não deveria ser preciso ser nenhum gênio para entender que, exatamente por causa disso, é necessário que o governo assegure a saúde de seu povo – no caso, dos brasileiros – e tome a responsabilidade para si dos gastos que seremos obrigados a contrair.
– Em “Fábula”, você traduz, em versos, uma situação que vem se mostrando cada vez mais presente no Brasil, “estamos em nossa bolha”. Também faço parte de uma, pois, como diz, “lá fora o mundo cansa”, e, às vezes, me pergunto se é o que devemos fazer neste momento. Será que não seria melhor transitar entre as bolhas para levar até o outro o que a gente acredita?
Ana Paula El Jaick – Sua pergunta é muito boa – ela poderia ter sido minha resposta para a primeira: o acirramento, a polarização extremada dos discursos pela luta de poder atual (que formam essas “bolhas”) é um fenômeno bastante inquietante hoje. Chega a me parecer difícil imaginar alguém que não esteja dentro de alguma bolha. Essa pergunta que você se faz (sobre o que devemos fazer neste momento) é também uma questão que persiste em mim. Concordo com você: melhor seria transitar entre bolhas, nos aproximarmos. Contudo, o paradoxal aí é que as bolhas se “materializam” exatamente por uma espécie de “incomunicabilidade entre bolhas”. Enfim, como você disse, é preciso transitar entre as bolhas – entretanto, elas são impermeáveis a um discurso diferente do que ecoam em si. É, realmente, uma aporia desconcertante essa “doença da bolha” – outro vírus contra o qual lutar.
– Num primeiro momento, o livro nasceu para ser um espaço com “narrativas de sobrevivência”, diz você, dado o contexto político de 2019. Para fazer seu “exercício de politização da dor”, provoca o leitor com “(In)(cô)(mo)(do)”, um texto em que mescla vários gêneros e faz um uso sofisticado da linguagem. Transfiro para você a pergunta que abre seu texto: “Para que escrever sobre isso aqui neste momento, neste lugar, neste curto e longo ‘tempespaço’?”
Luiz Fernando Matos Rocha – De novo, o incômodo (risos alegres). Obrigado pela pergunta! Espero jamais deixar de me incomodar com perguntas. Ainda mais quando elas são tão generosas, porque me fazem retornar ao incômodo como oportunidade de exercício de transformação subjetiva e, consequentemente, coletiva, fortalecendo assim resiliências e posicionamentos. E esse exercício pode se dar pela escrita, modalidade que uso para conversar com você. Vou fazer isso como se estivéssemos em um encontro entre amigos:
— Então, Marisa Loures, você me faz responder novamente a uma questão que, a princípio, não dirijo a ninguém para além de mim mesmo (modestamente falando). Você também quer me incomodar? Foi algo assim, e numa boa, que fez surgir “(In)(cô)(mo)(do)”, uma reação escrita de politização de uma dor individual ao contexto de miséria política que vem sendo atravessado por todos nós, brasileiros, desde 2016, com golpes a jato e sucessivos, que culminaram no caricaturismo de horrores cotidianos, subjetivo e socialmente assombrosos, que vivenciamos a partir de atos filofascistas de fala e sem fala. Contudo, quando inicio “(In)(cô)(mo)(do)” com “para que escrever…”, a pergunta parece clamar por finalidade, por algo relacionado a um fim específico. E minha resposta talvez esteja diluída no todo do texto, ou seja, em seu início, meio e término. Falemos do início apenas: trata-se de uma pergunta que a princípio não almejaria resposta, visto que parece ser um comentário de que não adianta escrever nada já que a construção da resistência a essa miséria política, na praxis, cabe singularmente a cada um de nós, para assim reverberar no coletivo. Porém, como eu digo no texto, “a língua do outro não deixa de ser a minha língua. […] A minha língua também não é a do outro”, eu me convenço de que nesse “tempespaço” me caberia pelo menos organizar, estruturar ou registrar o “quem estamos” no momento da criação, como apenas um ato, sem muitas pretensões, sem preocupação com o que resultaria dele. Um ato contra a estagnação, a favor da construção em um ambiente de destruição. Só isso! Na verdade, na fase de produção escrita, eu tentava escrever para mim mesmo, esquadrinhando os outros de mim mesmo. Eu precisava me dizer na escrita, autorizando-me a registrar elaborações cotidianas de fala, as quais, por si só, são cruelmente evanescentes, desaparecem no ar, para todo mundo. Com esse texto, não tenho pretensões-fim de obter a escuta ativa do outro, mas há os que podem me escutar. Estes se tornarão não apenas leitores, mas minhas amigas, meus amigos, remotamente ou não. Por fim, eu escrevi para me organizar, me situar e resistir a esses tempos tenebrosos.
– Em um determinado momento do texto, o narrador questiona “com que propósito escrever (sobre)vivência? Diga, leitor que não me lê, e não se lê? Vai melhorar alguma coisa na prática?”. Parece-me que é um questionamento que você, enquanto autor, se faz. Poder bradar nesta praça-livro ajuda a (sobre)viver?
Luiz Fernando Matos Rocha – Sim, ajuda muito! Se há “cura” pela fala, imagine o brado, que é uma forma de intensificação da fala, independentemente de onde se esteja. Se há “cura” pela escrita, imagine o “bradar nesta praça-livro”, que traz o registro e a propagação de nossos contínuos processos de atravessamento simbólico. “Poder bradar nesta praça-livro” é uma oportunidade magnífica de exercitar a coparticipação criativa e ainda se submeter à escuta e à fala do outro, sendo este outro a gente também. A materialidade de assim se colocar exposto para o outro do outro e para o outro de si mobiliza o processo de legitimação da autoconfiança autoral, de ser autor, de ser ator da vida do agora, inserindo-se de outra forma na ordem do coletivo. É também um ato, como disse, de “politização da dor”, de compartilhamento de posições subjetivas desembocando em atuação política e ideológica, sem medo. E não sou eu quem disse isso pela primeira vez. Segundo a filósofa brasileira, Marcia Tiburi, que usou a expressão “politização da dor” em um curso sobre Feminismo e Filosofia, que fiz online recentemente, a história de filósofas ao longo dos séculos, como a de Cristina de Pisano, italiana que viveu na França durante primeira metade do século XV, é permeada pela fala de si como traço constitutivo da construção simbólica do discurso de mulheres pensantes. A aparente contradição, em meu texto, entre a pergunta “pra que escrever?” e o uso que faço da escrita, como se fosse um ato de não-texto escrito, é mesmo de natureza muito subjetiva, como parte de um processo de construção textual de minha tentativa de politizar a dor, no sentido de abri-la à polis. Ao mesmo tempo, a gente sabe que “bradar” não basta (embora sejam esplêndidos sentido e som dessa palavra), por que a gente tem que estar sempre trabalhando as subjetividades que dão substância ao bradar. É um ato contínuo, sobretudo de escuta de si e do outro. Por isso, o livro “Primeiro ato: cachorro em cena”, de autoria coletiva, pressupõe, em seu título, o segundo ato, o terceiro e outros mais, sinalizando uma continuidade, mas a meu ver tantos outros atos, não necessariamente livros, devem se seguir, vinculados ao dizer de si para se constituir como coletividade. Um segundo ato como livro é sim algo muito interessante para marcar uma periodicidade de engajamento com o ato de escrever, de produzir, muito apesar da estagnação que pode nos aplacar, por vezes. Afinal, estamos em tempo de ver e de ouvir cenas miseráveis e paralisantes. A palavra “segundo”, em português, tem origens no verbo latino sequor, que significava “andar fisicamente atrás de”. E a ideia antiga de “segundo” tem a ver com o que vem em sequência, não necessariamente com o número dois. Portanto, “segundo”, na etimologia, pode ser o segundo, o terceiro, o quarto etc.. Talvez devamos, todos, explorar essa ideia nos próximos atos de “bradar”, de preferência organizados em conjunto, coletivamente. Parte sem todo não é muito; todo sem parte, nem existe.
– Sua apresentação no livro revela ao leitor que você é um autor que gostaria de escrever como quem filma. Em “película”, você diz que “a câmera passeia e toca sua lente nas palavras”. Vejo aqui uma relação entre poesia e cinema. Sabemos que o cinema utiliza elementos poéticos na construção de uma narrativa cinematográfica, e o contrário também pode acontecer. Como você enxerga a simbiose entre essas artes e como ela incide sobre sua escrita?
Luiz Fernando Medeiros – Para mim, cinema não é entretenimento. É uma máquina desejante de romper a função escópica do olho. Desde criança, vejo cinema. Aos três anos, já via filme com o Cine Propaganda Fluminense, instalado em frente à minha casa em Icaraí. Agora com a pandemia, essa atividade se intensificou. Considero o cinema como a maior potência capaz de deslocar o acomodado dos olhos. Como se tivesse na ponta dos dedos – ao escrever – uma câmera-olho não para fixar o fato, mas para receber o instante de sua aparição, da aparição das coisas singulares e fugidias. Chegar perto em movimento de câmera, capturar e editar numa contínua expedição ao instante. Os poemas se dispõem numa larga experiência do vivido que salta como peixe ou borboleta diante desse olho-câmera. Godard em abril ressaltou que a questão mais importante é como fixar as imagens. Por fixar, ele não entende a colonização ideológica das imagens, mas a multiplicidade que há nelas. Tudo se move. Não há nada retido à espera de uma revelação. A expedição ao instante busca o brilho fugaz de uma aparição que pode estar mais distante no tempo, no ontem ou no quase agora. Os poemas vão surgindo como decantação desse tempo vivido e ficam à espera de vários tratamentos que o libertem de uma contemplação. Porque o risco da melancolia sempre existe quando você torna uma cena passível de contemplação. O contemporâneo nos ajuda a mediar esse registro. Tudo passa na tela do hoje. Escrever como quem filma pode ser ainda um tateamento, mas algo ali acontece como movimento de câmera, como no poema “Aproximação”. Acrescente-se a característica de os poemas estarem inseridos em livro coletivo. A partir dessa interface, eles se tornam porosos e são afetados pelo contato com os poemas dos outros passageiros. Vejo o livro como coletivo circular que tem na aleatoriedade do encontro a sua riqueza. Eles aparecem ao leitor na sua configuração de conjunto, sem discriminação de autoria. Então, os poemas se assentam no coletivo com no mínimo duas articulações.
– Quando leio alguns de seus textos, tenho a impressão de que são memorialísticos, como em “tropeçava nas pedras”, em que você escreve sobre uma cena ocorrida em 1967. Busca em suas memórias o que escreve? Vê relação do que lá está guardado com as demandas do contemporâneo?
Luiz Fernando Medeiros – Prefiro ética à memória. Eu sou formado por vozes e gestos que vibram juntos no meu dia a dia. E reconheço esse impacto de contribuição na minha formação. Sou reconhecido a Bach e a Chet Baker, em meio a vozes e gestos múltiplos. No poema “The last concert” era como se eu estivesse lá, no último concerto do músico. Sempre entrando em contato com o brilho de uma glória ou de uma exultação. Um pouco como o desenhista das cavernas que registra o que o impactou. Os poemas desejam ser rabiscos prismáticos do brilho de pequenos gestos singulares e insubstituíveis.
– Alexandre Faria comenta na orelha do livro que essa obra guarda diferenças e aproximações com a place de Saint-Sulplice que Georges Perec pretendeu fixar na sua Tentative d’épuisement d’un lieu parisien. A principal diferença, segundo ele, “se evidencia no silencioso ponto de observação que o autor francês assume” para registrar tudo o que vê. No caso de vocês, não há silêncio. Vocês ocupam essa praça-livro como um lugar político. O que você leva para essa praça?
Marcia Carneiro – Levo minhas impressões particulares sobre temas diversos, tais como o estar no mundo, convenções sociais, arte,“verdades bíblicas”, ser mulher, imperialismo, enfim, algumas questões que, por algum motivo, me sensibilizaram ao ponto de transformá-las em poemas. Considero esses escritos, no entanto, um estopim ou brechas para novas ideias. Para mim, eles são insights que procurei dar forma estética e que se propõem abertos a outras ideias minhas e de quem possa lê-los. Esses insights surgiram quando me senti afetada por algo que muito me impressionou, como uma aula sobre Lygia Clark, da professora Raíssa de Góes, convidada do PPG Letras, da UFJF, ou os poemas de Wislawa Szymborska. Então, levo minhas ideias variadas e abertas a essa praça onde elas se encontram com outras de diferentes estilos e propostas, cada qual com sua potência. Imagino que o encontro deva gerar uma reverberação de vozes, sentimentos e percepções de mundo. Uma mistura de criações que tem tudo para provocar deslocamentos a ruas, avenidas e até para outras praças.
– Acompanho sempre suas postagens nas redes sociais e vejo que você nunca se cala. Sem medo, mostra toda sua indignação diante dos problemas que assolam nosso país. É um momento de tanta polaridade que registrar nossa opinião na rede significa estar exposta ao ódio tão disseminado em nossos tempos. É preciso, mais do que nunca, que o poeta seja atuante?
Marcia Carneiro – Sim, mas não necessariamente. Os tempos nos instigam a tomar posição, e eu me posiciono com força. Uso as redes sociais com essa finalidade e não temo ser vítima da polarização ou do ódio, porque a vida em si é um risco. “Viver é muito perigoso“ já dizia o sábio Riobaldo, de Guimarães. Não consigo ficar neutra diante de tantos retrocessos, injustiças e absurdos. Acho que, se tivéssemos uma realidade menos desigual, certamente, canalizaria toda a minha paixão para outros lugares, como as artes. Viver sem paixão é que não devemos e que não seja pelo dinheiro, como sugere Herberto Helder. Acho que, como já tenho os meios de militância, porém, não me vejo impelida a só fazer poemas de protesto, embora também os faça. Entendo que esses são importantes e que não perdem a qualidade pelo simples fato de serem políticos.
“Primeiro ato: cachorro em cena”
Editora: TextoTerritório
Autores: Ana Paula El-Jaick, Beky Gabay, Jean Arcadian, Luiz Fernando Matos Rocha, Luiz Fernando Medeiros e Marcia Carneiro.
Acompanhe aqui todas as partes do bate-papo entre os editores, Alexandre Faria e Oswaldo Martins, com Ana Paula El-Jaick e Luiz Fernando Matos pelo lançamento do livro “Primeiro ato: cachorro em cena”.