O governador eleito pelo Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, será o novo presidente nacional do PSDB. Ele aceitou o convite e deve assumir o posto no final de janeiro, após tomar posse. Leite está se tornando a principal liderança da legenda, após perder a prévia do início do ano para o então governador de São Paulo, João Doria – que não chegou a disputar a presidência da República. O líder gaúcho afasta os estados Minas e São Paulo do centro do poder e deve dar uma nova visão para a legenda que, segundo ele, precisa se reinventar. Embora Minas esteja fora do comando, o deputado Aécio Neves foi um dos primeiros políticos a apoiar Leite na prévia, abrindo dissidência contra João Dória.
A missão de Leite é recuperar o partido com a elaboração de novas alianças, a começar pelo Cidadania, mas com possibilidade de acolher outras legendas. Os tucanos depois de mais de três décadas, perderam o Governo de São Paulo e não chegaram, sequer, ao segundo turno. Este é um dos desafios dos novos dirigentes, valendo o mesmo em Minas Gerais, onde o PSDB teve quatro cinco mandatos à frente do Estado: um com Eduardo Azeredo, dois com Aécio Neves e dois – incompletos – com Antônio Anastasia. Este, antes mesmo de ser nomeado ministro do Tribunal de Contas da União, e ainda como senador, deixou o partido.