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Painel 30-10-2016

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Dia final

A Justiça Eleitoral tem esquema especial para coibir a boca de urna e a ação de militantes neste domingo, uma vez que as manifestações de campanha terminaram ontem. Mas o balanço é positivo, sobretudo no segundo turno, no qual os próprios candidatos evitaram o jogo bruto que marcou a disputa em grandes centros, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A discussão se deu mais nos programas eleitorais e nos debates, nos quais foi possível subir o tom. A previsão é de que até 20h já se conheça o resultado definitivo do pleito, uma vez que, por serem apenas duas candidaturas, o processamento é bem mais rápido. O que pode atrasar é a entrega dos disquetes com dados das urnas. Essa missão cabe aos presidentes de seção.

Para esperar

Como o Painel já antecipou, os dois candidatos devem acompanhar o resultado ao lado de familiares e amigos mais próximos, deixando para depois a manifestação nos respectivos comitês de campanha. Durante o dia, eles vão atuar nos bastidores. Margarida será a primeira a votar, às 10h, no Colégio Machado Sobrinho; Bruno irá às urnas, às 11h30, na Unipac do Alto dos Passos. Os demais candidatos de primeiro turno não anteciparam a agenda, mas também devem repetir a rotina, votando no mesmo horário do dia 2.

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Encontro em BH

A Associação Mineira dos Municípios promove no dia 9 de novembro, em Belo Horizonte, um encontro de prefeitos eleitos com direito a jantar com o governador Fernando Pimentel. O evento se estenderá pelo dia seguinte para almoço com o presidente da Associação Brasileira de Municípios, Marcio Lacerda. De acordo com Toninho Andrada, prefeito de Barbacena e presidente da associação em Minas Gerais, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, confirmou presença e irá abordar questões de interesse direto dos municípios. São esperados cerca de 500 prefeitos, que tomam posse no ano que vem ou renovam os seus mandatos.

Renúncia fiscal

A política tributária adotada pelo Rio de Janeiro, desde o advento da Lei Rosinha, que tantos estragos provocou na economia mineira – sobretudo em Juiz de Fora – por conta da migração de indústrias, virou caso de Justiça. Uma ação deferida pelo Judiciário está impedindo o estado de renovar as concessões concedidas ao curso dos últimos anos. O governador licenciado Luiz Fernando Pezão disse que vai recorrer, mas os autores da iniciativa lembram que, só em 2014, a renúncia do imposto foi da ordem de R$ 25,9 bilhões. Entre os beneficiados estão empresas como as do ramo automobilístico, salões de beleza e até termas.

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