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PMDB de Minas teme intervenção

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Risco de intervenção

A menos de um ano das eleições nacionais, o PMDB de Minas ainda não sabe que caminho seguir. Parceiro do Partido dos Trabalhadores em 2014, quando indicou o empresário Toninho Andrade para vice de Fernando Pimentel, o partido ainda não sabe se vai repetir a aliança. Andrade rompeu com o governador enquanto o atual presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, atua para manutenção do acordo. Mas há temor de a direção nacional adotar algum tipo de intervenção no estado e exigir a candidatura própria, que se apresentaria por meio do deputado Rodrigo Pacheco, atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça, e que conta com a simpatia do presidente Michel Temer.

De cima para baixo

O deputado Adalclever Lopes, acompanhado dos deputados João Magalhães, Saraiva Felipe e Newton Cardoso Júnior, visitou o senador Romero Jucá para tirar dúvidas. De acordo com a colunista Amália Goulart, do jornal “Hoje em Dia”, de Belo Horizonte, a conversa girou em torno do temor de uma decisão de cima para baixo a favor do grupo liderado por Toninho Andrade. Caso isso ocorra, a aliança com Pimentel estará comprometida. Jucá não teria antecipado qualquer decisão.

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Chance de disputa

Mas em Juiz de Fora, onde tudo parecia caminhar para uma chapa única na eleição da Executiva municipal, no dia 18 de novembro, ocorreu uma surpreendente inflexão. O ex-vereador Julio Gasparette, em reunião com o prefeito Bruno Siqueira, anunciou sua intenção de discutir a possibilidade de uma chapa de consenso, com novos membros – ele próprio e o ex-prefeito João César Novais – em vice-presidências. A proposta ainda não foi discutida, mas, se não houver acordo, haverá disputa de chapas.

Bruno é consenso

O único ponto em comum numa eventual disputa é que as duas chapas apoiam o prefeito Bruno Siqueira para qualquer projeto político que ele queira investir em 2018. No último encontro regional, em Juiz de Fora, com a presença da cúpula estadual, ficou claro que o PMDB de Juiz de Fora irá acompanhá-lo sem qualquer restrição. O prefeito, porém, ainda não definiu se tentará o Senado – como querem até assessores diretos -, a Câmara Federal ou se conclui o mandato em 31 de dezembro de 2020.

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