O prefeito Antônio Almas, por meio de sua assessoria, já fez chegar ao Governo do Estado a sua preocupação com a vinda de pacientes de outras regiões, especialmente do Rio de Janeiro, para tratamento da Covid-19 em Juiz de Fora. Em audiência na Câmara, o secretário interino de Saúde, Rodrigo Almeida, destacou que tal evento compromete o plano de contingenciamento para combate à pandemia. Ele esclareceu, também, que a cidade não pode estabelecer barreiras, mas a promotora Danielle Vignoli, que fez o mesmo esclarecimento, destacando decisão do STF nesse sentido, observou que já a possibilidade de barreiras sanitárias é meramente técnica, mas alertou que a montagem de equipes para tal função pode comprometer o trabalho em outras frentes.
Comissão da Câmara também pede ação do Governo
A barreira sanitária também foi pauta da Comissão Especial de Enfrentamento à Covid-19, da Câmara Municipal, durante reunião com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rómulo Veiga, que está coordenando as ações do comitê criado pelo prefeito Antônio Almas. De acordo com o presidente da Comissão, Marlon Siqueira – os demais são José Márcio Garotinho, Sargento Mello Casal e Kennedy Ribeiro -, foram apresentadas quatro questões: a vinda de pacientes de outras cidades para Juiz de Fora, a capacidade atual de atendimento médico da cidade, a distribuição da merenda escolar e o planejamento de reabertura inteligente do comércio. A comissão, como a Prefeitura também fez, vai encaminhar uma representação ao governador Romeu Zema e ao governador do Rio, Wilson Witzel) – a da PJF seria só par ao governador de Minas – para que juntos analisem “em especial o caos de Juiz de Fora com estratégias de financiamento e logística próprios, devido à proximidade”.