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Horário eleitoral ganha mais visibilidade ao ser replicado em redes sociais, diz cientista político

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Começou na última sexta-feira a propaganda gratuita no rádio e na televisão, com dois programas diários, com duração de vinte e cinco minutos cada edição, e inserções diárias ao curso da programação. A discussão que se faz em torno do programa envolve a sua eficácia, sobretudo para os cargos proporcionais (deputados) que, só em Juiz de Fora, chegam próximos de cem candidatos. Para o cientista político, Raul Magalhães, a despeito do pouco tempo para cada um se apresentar, ninguém vai encontrar um candidato que abra mão do programa eleitoral.

No entendimento do professor, até mesmo mínimas participações podem ser ampliadas ao serem replicadas nas redes sociais. Com isso, o alcance do programa ganha expressiva proporção. Ademais, observa, já foi medido que os candidatos que têm mais inserções têm tido uma boa diferença de votos em relação aos demais. A questão é o controle dessas apresentações feito pelos partidos, que, em boa parte, privilegiam os nomes com ligações com as cúpulas. “Por esse modelo de lista aberta, o programa é um absurdo. Seria melhor uma lista fechada, para evitar expor os candidatos às migalhas, isto é, a tempo ínfimo de apresentação”. Essa questão, no seu entendimento, só será superada quando ocorrer o debate que o país deve ter em torno da reforma política.

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