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PSDB discute modelo de prévia para escolher candidato à presidência

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Apesar de alguns setores ainda defenderem o adiamento para o ano que vem, o PSDB marcou para o dia 17 de outubro a prévia em que será escolhido seu pré-candidato à presidência da República. A comissão especial para estabelecer as regras fez sua primeira reunião na noite de segunda-feira já ciente dos desafios que terá pela frente. O ex-deputado Marcus Pestana, integrante da comissão, destacou que é necessário ter uma decisão em que não haja riscos de qualquer intercorrência. “Não podemos errar ou enfrentar qualquer denúncia em meio ao processo”. Um dos desafios é definir qual o modelo de escolha. O partido tem, hoje, cerca de 1,4 milhão de filiados e diretório em três mil municípios, mas ainda não se sabe como será feita a escolha. Há os que – como o governador João Doria – defendem o voto de todos os filiados, enquanto outros entendem que a melhor alternativa seria a escolha por meio de filiados com algum tipo de representação, o que reduziria a lista de eleitores para cerca de 150 mil votantes. Se a prévia fosse hoje, pelo menos quatro nomes estariam no páreo: os governadores João Dória, de São Paulo, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, o senador Tasso Jereissati e o ex-senador e ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio. As inscrições, no entanto, vão até o mês de agosto. A comissão, por sua vez, tem somente até 31 de maio para encerrar seu relatório.

Ocupar espaço para enfrentar candidaturas polarizadas

Somente o Partido dos Trabalhadores, em 2002, fez uma prévia, na qual o candidato Luiz Inácio Lula venceu o então senador Eduardo Suplicy. Para os tucanos, fazer uma discussão de tal monta não é simples, mas consideram que o simples fato de ter a prévia coloca os nomes do partido em evidência, o que é um avanço, pois seus eventuais adversários, o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula partem de um patamar de 20% a 25%, enquanto os tucanos tem um sarrafo na altura dos 4%. “Temos que ter humildade diante de uma realidade tão difícil e complexa”, destacou Pestana.

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