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Pagamento dos servidores municipais será na segunda, anuncia Antônio Almas

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O prefeito Antônio Almas tem se tornado mais assíduo às redes sociais e, por elas, tem feito posicionamentos públicos para abrir diálogo com os juiz-foranos. Desta vez, o alvo das postagens do tucano foi o funcionalismo público municipal. Utilizando sua conta no Facebook, Almas informou que o pagamento dos servidores municipais será depositado na próxima segunda-feira, dia 30, “mesmo sendo ponto facultativo nas repartições públicas”. “É mais uma demonstração de todo o esforço da nossa equipe no equilíbrio das contas municipais, ainda que os repasses de recursos de outras esferas para a cidade permaneçam atrasados”.

Desgaste profundo

Informações de Belo Horizonte dão conta de que o acolhimento da denúncia, que pode resultar em processo de impeachment do governador Fernando Pimentel (PT), é fruto de um profundo desgaste da figura do petista entre setores políticos. De um lado, prefeitos têm pressionado os deputados estaduais em busca de soluções para os constantes atrasos nos repasses de recursos para os municípios. Por outro lado, há também um contínuo enfraquecimento na relação com o Poder Legislativo. Os fatores são variados e vão desde a demora para o empenho de verbas para ações pleiteadas pelos legisladores por meio de emendas parlamentares até atrasos na destinação de recursos pertinentes ao duodécimo da Assembleia Legislativa, o que, segundo fonte da capital, já teria comprometido até mesmo o pagamento de fornecedores da ALMG.

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Dia D

Os possíveis desdobramentos do acolhimento da denúncia contra o governador Fernando Pimentel deverão ganhar contornos mais nítidos na próxima quinta-feira, após o feriado do dia 1º de maio. Isto porque já está agendada uma reunião de integrantes da Mesa Diretora com os líderes dos blocos parlamentares formados na Casa. Ali serão conhecidos os ânimos. Resta saber se ganhará a queda de braço, a turma dos panos quentes, mais próxima de Pimentel, ou se ganharão aqueles que querem atear gasolina ao fogo para bancar o afastamento do petista e, consequentemente, inviabilizar sua candidatura à reeleição. Assim, o encontro da semana que vem já está sendo chamado de “divisor de águas”.

Figura repetida

Cabe lembrar que, em 2016, o advogado Mariel Marra – que assinou a denúncia contra Pimentel – já havia ganhado espaço na mídia nacional por propor o impeachment do então vice-presidente Michel Temer. À época, o advogado argumentou que Temer e a ex-presidente Dilma – que acabou afastada por outra denúncia – haviam cometido o mesmo crime de gestão fiscal e, por isso, deviam ser processados conjuntamente pelo Congresso. À época, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha rejeitou a abertura do processo. Marra recorreu ao STF, que determinou que Cunha aceitasse um pedido e instalasse uma comissão especial, o que, de fato, nunca ocorreu.

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