A semana que fecha o mês de março e inaugura abril será decisiva para definição dos interessados em aproveitar a janela partidária e para os ocupantes de cargos públicos que precisam se desincompatibilizar já no primeiro pacote de seis meses antes das eleições. Como a federação só se consolida no final de maio, muitas decisões terão que ser tomadas na base do feeling político, pois, ao final das contas, não se sabe, ainda, quais os partidos vão se unir em cartório pelos próximos quatro anos. Há pistas, mas tudo pode mudar diante de circunstâncias. O PSB conversou durante os últimos meses com o PT para formarem uma federação, da qual também participariam o PCdoB – que faz cem anos – e o Partido Verde. Por contingências nos estados, deverão estar aliados, mas os socialistas não vão para o “casamento” de quatro anos. A aliança se dá, basicamente, por conta do posto de candidato a vice-presidente pelo seu mais novo filiado, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Júlio avalia seu futuro político após aliança
Mas a articulação terá repercussão nos estados. Como o Painel já antecipou, o deputado Júlio Delgado se sente desconfortável com essa aliança e não haverá surpresas se até quinta-feira ele mudar de partido. Por enquanto, vai se mantendo, mas avalia novos caminhos para disputar o seu sexto mandato federal.