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Protesto ambientalista

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Membro da diretoria do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Caratinga e também membro da diretoria colegiada do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, o professor Wilson Acácio emitiu nota sobre a tragédia que atingiu Brumadinho. “Tive o desprazer de acompanhar de perto, desde Bento Rodrigues (Mariana) até a foz do Doce (Regência-ES), os sérios impactos negativos provocados por esta empresa capitalista – Vale (dona da Samarco), que coloca o lucro acima de tudo. O impacto maior foi a morte de 19 pessoas! Agora, novamente, esta mesma empresa provoca esta ‘ecocatástrofe’ em Brumadinho. O que é pior: passados três anos da tragédia de Mariana, nenhum dos figurões da diretoria da Vale/Samarco foi para a cadeia…” Para ele, “desgraçadamente, a impunidade neste país faz e fará com que outras barragens de rejeitos em Minas Gerais tenham o mesmo destino. Temos que nos indignar com esta triste situação”.

Ajuda da Câmara

O presidente da Câmara, Luiz Otávio Coelho (Pardal) anunciou, já no no início da noite dessa sexta-feira, que, a partir de segunda-feira, a Câmara irá iniciar um trabalho de coleta de alimentos, roupas e água para encaminhar para as vítimas de Brumadinho. Pardal considera que o momento é de solidariedade e cada um deve ajudar como pode. No caso, a Câmara irá participar dessa mobilização. As doações devem ser entregues na própria sede do Legislativo, a fim de ser efetuado o posterior encaminhamento para a área afetada pela tragédia.

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Confronto na rede

A decisão do deputado Jean Wyllys de não retornar ao Brasil e sequer tomar posse para um terceiro mandato na Câmara Federal por, segundo ele, estar correndo risco de morrer, se intensificou nas redes sociais. Na cidade, dois atores políticos se situaram em lados opostos. O ex-prefeito Tarcísio Delgado, em sua conta do Facebook, postou: “Não tenho a menor simpatia pelo deputado Jean Wyllys, contudo sua decisão de abandonar o mandato de deputado federal que conquistou nas últimas eleições, mudando-se para o exterior, temeroso de que possa ser assassinado por adversários, constitui um escárnio contra o Brasil. Vergonhoso”.

Réplica

Momentos depois, o empresário Ronaldo Tomaz – irmão do ex-vereador Vanderlei Tomaz – fez uma observação no sentido inverso. “Ele está vivo, prefeito. Onde está o escárnio? Sofrer ameaças todo homem público sofre. O senhor mesmo já deve ter sofrido muitas ameaças. Moro sofreu ameaças, Bolsonaro tomou facada (e, pasme, muitos acharam que foi mal dada); ele teria “n” motivos para abandonar o barco; o próprio Freixo, do PSOL, sofre ameaças e anda com seguranças armados (embora seja contra a população andar armada). Para mim, tem caroço nesse angu, e o tempo dirá o verdadeiro motivo. E pode ter certeza que não tem nada a ver com a luta LGBT, até porque seu substituto é homossexual. Então a ‘causa LGBT’ não é o motivo. Só falta ele falar que a culpa é do Flávio Bolsonaro. O tempo vai desnudar o verdadeiro motivo.”

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Tréplica

Tarcísio, como se fosse um debate com direito a réplica e tréplica, voltou ao Facebook para redarguir: “Ronaldo, meu amigo, vá ao dicionário para não escrever besteira. Confundir escárnio com morte é demais… A rede social está contaminada pelo radicalismo e pela ignorância. Não debatem ideias, atacam as colocadas para debate. Atacam os autores com conclusões absurdas. Sempre, em toda a minha vida pública, militei na esquerda sem radicalismo. Nunca votei na direita. Só não sou fanático”.

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