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Articulações políticas dependem de fusão de partidos e de mudanças de legenda

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Embora sejam meras especulações, sobretudo por faltar ainda um ano para as eleições, as conversas envolvendo candidaturas ganham fôlego. Até agora o governador Romeu Zema não desmentiu a possibilidade de sair do Novo e se filiar ao partido oriundo da fusão do PSL com o DEM. Teria a simpatia de deputados como o juiz-forano Charlles Evangelista, mas há muitas tratativas no meio do caminho. O PSDB, embora não conte com sua filiação, quer manter a aliança que elevou Paulo Brant, de novo no ninho tucano, a número dois do Estado. Os tucanos têm, ainda, uma secretaria de estado e liderança a representação do governador na Assembleia.

Presidente do Senado ainda não definiu se fica na nova aliança ou busca novo partido

Esse, no entanto, é o menor dos problemas. O ponto central é o senador Rodrigo Pacheco, do DEM. Ele delegou ao comando nacional, leia-se ACM Neto, o papel de conduzir as negociações com Luciano Bivar, do PSL, mas as montanhas de Minas sabem que o presidente do Senado almeja um papel assertivo nas eleições de 2022. Se continuar no partido fruto da aliança, pode ser induzido a apoiar a candidatura à reeleição de Romeu Zema. Se migrar para o PSD, como articula o ex-ministro Gilberto Kassab, terá que resolver um impasse: apoiar o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil ou o senador Carlos Viana, vice-líder do Governo, ambos com a mesma pretensão de enfrentar Zema.

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