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Segurança pressiona

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O secretário da Fazenda, Gustavo Barbosa, encerrou, no sábado (22), uma semana de aborrecimentos, críticas e até derrota em suas posições com o Governo Zema (Novo). Os aborrecimentos começaram na segunda (17), na Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa, na qual foi pressionado por deputados sobre dívidas com servidores. Foi bastante cobrado por lideranças sindicais e deputados ligados a segmentos do funcionalismo, especialmente da segurança pública. De acordo com o jornalista Orion Teixeira, em seu blog, “ao deixar o prédio da Assembleia, o secretário foi alvo de protesto e de xingamentos de policiais civis que tentaram falar pessoalmente com ele. Como não foram atendidos, o chamaram de ‘covarde’ por diversas vezes e o acusaram de priorizar o pagamento de atrasados a policiais militares em desfavor deles. Sem condições de sair, o motorista do carro do secretário deu marcha à ré e voltou para dentro do prédio até quando a situação fosse contornada”. Consultado, o secretário informou, por meio de Assessoria de Comunicação, que nada tinha a declarar e que não iria comentar.

Férias-prêmio

A gota d’água para o protesto ocorreu durante a audiência na Assembleia. O secretário confirmou que o Estado deve R$ 582 milhões em férias-prêmio a 22.825 servidores inativos do Executivo. Na audiência, Barbosa disse que o Governo não tem condições de quitar essa dívida, porque, no momento, a prioridade seria acabar com o parcelamento dos salários dos servidores. Sobre isso, não deu prazos também. Depois dos professores, o maior número é de policiais civis (1.331), entre eles investigadores, delegados e escrivães, que têm direito a receber R$ 129 milhões em férias-prêmio. O Governo ainda deve R$ 12,5 milhões em ajuda de custo aos policiais militares e R$ 129 mil em diárias para policiais das duas corporações e para bombeiros, entre outros.

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