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Outubro será definidor de candidaturas

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O mês de outubro, a despeito de os prazos de filiação terem sido reduzidos para seis meses antes do pleito, será emblemático para outras decisões em torno das eleições de 2022. Além da legislação, cuja discussão ainda não se esgotou no Congresso – como é o caso das coligações -, os atores políticos também já se movimentam, uma vez que algumas candidaturas dependem das regras. Com coligação há um cenário, sem elas, como ocorreu nas eleições municipais do ano passado, a situação é outra. Se o Senado rejeitar a decisão da Câmara, haverá uma clara desidratação dos pequenos partidos, gerando um “engarrafamento” nas legendas de maior porte. Com isso, o número de candidatos pode mudar. Em Juiz de Fora, nenhum partido terá condições de lançar dois candidatos seja à Assembleia ou à Câmara dos Deputados, sob o risco de praticar o que se chama de abraço de afogado, com uma candidatura derrotando a outra. O papel das executivas partidárias será crucial nestes acertos.

Senador pode mudar de partido para enfrentar Zema

No voto majoritário também há discussões. O deputado Professor Cleiton é um nome forte que o PSB pode apresentar na disputa para o Senado. Já o senador Antônio Anastasia continua em silêncio sobre seu futuro, embora já se especule que tentará a reeleição. Tempos atrás, o que se dizia é que ele não tentaria novo mandato, podendo ter seu nome encaminhado para uma das cadeiras do Tribunal de Contas da União. Na corrida pelo governo um foto novo está em curso no PSB. A discussão envolve o senador Carlos Viana, cuja pretensão é enfrentar o governador Romeu Zema, mas tem um problema: ele está filiado no mesmo partido do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, um dos mais cotados na disputa de 2022. Se não conseguir convencer seu partido, Viana, que tem mandato de senador até 2026, pode buscar outra legenda para se candidatar. Tempo para isso, tem.

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