Site icon Tribuna de Minas

Zema defende estado enxuto e dá prioridade à saúde

PUBLICIDADE

Convidado pelo Fórum de Desenvolvimento Econômico para apresentar suas metas em evento na Fiemg, o empresário Romeu Zema, pré-candidato do Partido Novo ao Governo de Minas, participou antes do Pequeno Expediente, da Rádio CBN, ocasião em que definiu suas metas administrativas. A primeira delas seria transformar o Palácio das Mangabeiras – residência oficial do governador – em um museu, por não ver sentido em gasto tão alto para um morador temporário. Mas não sustentou a mesma posição em relação à Cidade Administrativa, foco de críticas constantes do atual governador. Fernando Pimentel destaca os custos do empreendimento e dá como exemplo a sua preferência em despachar no Palácio da Liberdade, na região central da capital.

Enxugamento

De acordo com Zema, não é esse o relato que tem ouvido, inclusive de funcionários públicos do estado, que entendem que a instalação de todas as secretarias em um mesmo espaço, perto do governador, não só agiliza os trabalhos, como também reduz custo, pois não há aluguel a ser pago, como em outros tempos, quando as unidades ficavam espalhadas por vários pontos de Belo Horizonte. O candidato do Novo destacou também a necessidade de enxugamento da máquina pública, reduzindo drasticamente os quadros de comissionados. Embora não tenha prerrogativa de definir em outras instâncias, disse que, se eleito, fará a mesma recomendação aos prefeitos e vereadores.

PUBLICIDADE

Saúde prioritária

O candidato admite a privatização de empresas públicas, como a Cemig, enfatizando que a gestão deve estar focada em três pontos básicos: saúde, educação e segurança. Citou o caso do hospital regional, ora com obras paradas em Juiz de Fora. Os recursos investidos no empreendimento poderiam ser alocados em outros hospitais, com mais eficiência e menor custo. Empresário de sucesso, Zema disse que topou se candidatar ao perceber que estava pronto para investir na esfera pública. Por não ter um passado político e ter um perfil diferente dos demais candidatos, achou oportuno o momento. Para um eventual segundo turno sem o Novo, não vê candidato adequado para ter o seu apoio.

Nomes na berlinda

Está em tramitação na Câmara Municipal, com marca de polêmico, projeto do vereador Adriano Miranda limitando a três por ano o número de pedidos de denominação de rua formulados pelos vereadores. A proposta, no entanto, não foi bem recebida pela maioria. A contraproposta é pela liberação, como ora ocorre, ou pelo menos o direito a 15 indicações. Recentemente, a Tribuna mostrou que, dos mais de cem projetos de lei aprovados pelos vereadores em 2017, 55% tratavam de denominação de ruas e espaços públicos e ainda de concessão de títulos honoríficos.

PUBLICIDADE
Exit mobile version