Fim do impasse
Os vereadores Wanderson Castelar e Sargento Mello chegaram a um acordo, e não deve prosseguir a ação movida pelo segundo no Conselho de Ética da Câmara. No primeiro dia de reuniões ordinárias, na segunda-feira, o vereador petista aproveitou o minuto final de seu pronunciamento para propor o fim do caso no conselho. Num pronunciamento acompanhado com atenção pelo plenário, disse que não tem problema em pedir desculpas pelos seus excessos e, sobretudo, por ter levado para o plenário uma discussão entre ambos que já estaria esgotada em 2014, fora do âmbito Legislativo. Pela ordem, Melo também destacou que já tinha conversado com os membros da comissão na busca de um entendimento. O presidente, Júlio Obama, comemorou, destacando, como ambos também o fizeram, que a Câmara tem questões mais urgentes para discutir.
Comissão da Verdade
A Câmara será palco, hoje, da audiência pública convocada pela Comissão da Verdade, para discutir a repressão e a resistência à ditadura na Zona da Mata. Serão entrevistados vários personagens que viveram os momentos críticos dos anos de chumbo. O evento vai ocorrer entre 8h e 12h e deverá ser transmitido pela TV Câmara. Os relatos, numa fase posterior, serão utilizados em um documentário a ser distribuído para diversos fóruns.
Jabour recebe
O advogado Alexandre Jabour, assessor especial do prefeito Bruno Siqueira, tinha na sua agenda, ontem, o papel de anfitrião de um encontro que reuniria em sua residência diversas lideranças, especialmente políticas, com destaque para o prefeito e vereadores, independentemente de partidos. “A ideia é conversar, pois o que mais falta hoje é diálogo. Ademais, será um momento de abstração diante de tantos momentos de tensão que vivemos”, destacou.
Viagem da crise
A viagem do presidente Michel Temer à Rússia e a consequente ida do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, para seu lugar no Planalto jogaram por terra a agenda do Congresso, que já vinha enfrentando problemas de quórum por causa das festas juninas, especialmente no Nordeste. Por conta disso, a deputada Margarida Salomão pegou as malas e retornou às bases, pois a semana, na sua avaliação, será morta em Brasília. A parlamentar considera que a viagem do presidente não indica, necessariamente, que a crise viajou, pois são tantos os problemas que continuou produzindo efeitos pelo país.