Aeroporto da Serrinha
A contestação ao edital da Prefeitura, pelo qual será definida a gestora do Aeroporto da Serrinha, tem motivação peculiar: o “excesso de exigências”. O Município estabeleceu cláusulas que visam a ampliar a segurança do terminal, mas as empresas entenderam que o propósito era outro. Enquanto isso, os voos são feitos no visual e proibidos durante o horário noturno por questão de segurança, já que não há pessoas na cabine de controle orientando os pilotos sobre as condições do tempo. Os aviões têm equipamentos próprios, mas o apoio de terra é uma exigência da Anac.
Silêncio tático
O prefeito Bruno Siqueira mergulhou e tem evitado discussões externas sobre o PMDB. O partido ainda não sabe sob que formato irá para as eleições do ano que vem – se coligado com o PT ou com candidatura própria – e ainda não definiu seu candidato, a despeito das especulações. Bruno tem sido cogitado como um possível candidato ao Senado, embora as apostas sejam de preferência pela Câmara Federal. Mas até mesmo seu núcleo acha cedo tratar desse assunto quando há demandas importantes na Prefeitura.
Sem regras
Como não há regras em torno das eleições do ano que vem, a maioria dos pré-candidatos está com o pé no freio. Pelo distritão a forma de fazer campanha é uma, com articulações de cunho pessoal sem se prender ao partido. Pelo atual formato, a conversa muda, pois as legendas são estratégicas, inclusive, na formação de chapas. A dúvida deve começar a ser resolvida na terça-feira, quando a Câmara voltará a discutir o tema. Mesmo assim, ainda não se sabe que projeto entrará em pauta, pois já se fala até em distritão misto, isto é, envolvendo candidato e legendas.
À espera
Como o Painel apontou na semana passada, pelo distritão vários projetos serão adiados, pois é um modelo em que os candidatos de primeira viagem terão sérias dificuldades, ainda mais num estado como Minas, com 853 municípios. Na Câmara Municipal, há sinais de mudança, mas só a partir da votação da reforma é que será possível avaliar as consequências. Todos estão em compasso de espera.
Escola sem Partido
O Escola sem Partido, projeto do vereador André Mariano, que provocou polêmica na Câmara, não está fora da agenda. Um grupo está se mobilizando para retornar a discussão ao plenário e tem procurado vereadores para aderirem à iniciativa. O vereador Roberto Cupolillo é o principal crítico da matéria, dizendo que ela cria “dedo-duro” na escola, mas Mariano prometeu retornar com seu projeto. No entanto, não há data para que isso aconteça.