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Disputa no MDB pode acabar na Justiça

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O presidente afastado do MDB, Toninho Andrade, ainda não jogou a toalha. Horas depois de ter sido informado sobre seu afastamento, por decisão do presidente do MDB nacional, senador Romero Jucá, e não conseguir quórum para reunir o diretório, ele se encontrou com coordenadores regionais num hotel no Centro de Belo Horizonte para tomar uma decisão. Por unanimidade, ficou acertado que ele deveria entrar na Justiça, o que estava previsto ainda para essa terça-feira. O argumento é de que sua destituição se deu por ato monocrático do presidente do diretório nacional, quando o estatuto do partido prevê que ela só poderia ter ocorrido por meio de outra convenção. Andrade também iria tentar conversar com o presidente Michel Temer.

Empate técnico
Pesquisa do Instituto Doxa, divulgada pelo jornal “O Tempo”, de Belo Horizonte, indica que a corrida ao Governo de Minas tem três candidatos embolados. O senador Antonio Anastasia lidera a corrida, com 15% das intenções de voto, seguido pelo governador Fernando Pimentel, com 12%, ficando o ex-prefeito da capital Marcio Lacerda em terceiro lugar, com 9%. O candidato Rodrigo Pacheco é lembrado por 2% dos pesquisados, enquanto Romeu Zema (Novo) e Dirlene Marques (PSOL) obtiveram 1% das intenções de voto. Os demais pré-candidatos ficaram abaixo de 1%.

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Corrida ao Senado
O Doxa também avaliou a corrida para o Senado e, sem surpresa, revelou que 20% dos entrevistados votariam na ex-presidente Dilma Rousseff. O segundo lugar – mesmo diante da incerteza se ele será candidato – ficou com o senador Aécio Neves, com 11%. Os demais são Carlos Viana (PHS), Dinis Pinheiro (Solidariedade) e Jô Morais (PCdoB), com 3%. O ex-prefeito de Juiz de Fora Bruno Siqueira (MDB) está empatado com Rodrigo Pacheco (em princípio, candidato a governador) e com Reginaldo Lopes (PT), com 2%. A pesquisa ouviu 2.500 eleitores e foi realizada no período de 5 a 8 de julho. A margem de erro é de 3%. Foi encomendada pelo PDT e recebeu o registro 08013/2018 no TRE.

Durval no TCE
A aprovação do nome do deputado Durval Ângelo para uma das cadeiras do Tribunal de Contas do Estado (TCE), confirmada pelo plenário da Assembleia, abre espaço na disputa por uma cadeira na Assembleia, uma vez que ele não irá buscar a reeleição. Ele vai ocupar a vaga da conselheira Adriele Andrade, ex-mulher do ex-senador Clésio Andrade, morta no início do ano. A aprovação de Durval chegou a causar rumores nos bastidores por conta do rompimento do presidente da Casa, Adalclever Lopes, com o governador Fernando Pimentel, mas prevaleceu o espírito de corpo. Os deputados não recusam indicação de colegas, pois há sempre a expectativa de um dia ser um deles o candidato a conselheiro.

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