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Almas vai definir rumos do PSDB, mas não tem pressa

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A observação do ex-deputado Marcus Pestana de que caberá ao prefeito Antônio Almas tocar o processo eleitoral pelo PSDB em 2020 vai no mesmo tom de outros atores tucanos que entendem que, até por força do cargo, o chefe do Executivo deve determinar o timing de campanha. O prefeito tem evitado entrar em divididas no embate surdo dos bastidores, mas goza de consenso, o que pode facilitar suas ações. Dirigentes da legenda já mantiveram várias conversas com o prefeito e devem repeti-la ao curso dos próximos dias, mas sem pressa, já que não há convenções pela frente. O partido, no dia 31 deste mês, irá escolher o seu comando nacional, mas numa eleição sem disputa, na qual o único nome é o do deputado Bruno Araújo.

De olho na convenção nacional

Os tucanos locais devem ficar longe de possíveis disputas entre os grupos do governador João Dória, que patrocina a candidatura de Araújo, e do deputado Aécio Neves, que tenta voltar ao mercado com discursos fortes contra o Governo Zema. O ex-governador tem problemas pela frente, pois está na alça de mira de Dória, que pretende fazer uma renovação radical na legenda e não tem planos de continuar com ele na legenda. Minas, porém, pode ser um empecilho, pois o presidente do diretório estadual, deputado Paulo Abi-Ackel, é um homem de confiança de Aécio.

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Pode haver debandada no ninho tucano

O resultado da convenção pode levar a outras decisões. Não haverá surpresas se nomes históricos migrarem para outros partidos, a fim de fugirem do desgaste do PSDB e já de olho nas eleições do ano que vem. Há fortes investimentos em torno do senador Antônio Anastasia que, se sair, pode levar um expressivo grupo na sua cola.

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