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PJF monitora debate sobre hospitais de campanha

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As diversas instâncias municipais não estão ignorando a possibilidade de implantação de um hospital de campanha em Juiz de Fora, mas lembram que são necessários vários critérios técnicos que precisam ser levados em conta. Os secretários teriam em mãos um estudo do especialista em Medicina do Desastre e coordenador médico do Hospital de Campanha do Pacaembu, em São Paulo, Fábio Racy, apontando a possibilidade de saturação do sistema de saúde e o papel dos hospitais de campanha, que ajudam, principalmente, a desafogar a demanda por leitos para pacientes com Covid-19 de baixa complexidade. A Câmara Municipal já aprovou requerimento do vereador Adriano Miranda sugerindo a instalação de um hospital desses moldes em Juiz de Fora.

Atendimento é prerrogativa de autoridade local

De acordo com Fábio Racy, as autoridades locais podem definir os critérios de quem será atendido nesses hospitais temporários. A maioria deles deve cuidar de vítimas do novo coronavírus que já podem deixar a UTI, que ainda não estão aptos a ter alta e voltar para casa. “Muitos casos de Sars-CoV-2 demoram entre sete e dez dias para manifestar complicações que exijam respiradores mecânicos, monitoração detalhada e outros cuidados disponíveis apenas em uma UTI. Logo, se um hospital temporário sediasse brasileiros que estão começando a exibir sintomas que pedem uma internação (como falta de ar persistente), não raro seria necessário para tirá-los de lá para leva-los a um estabelecimento com UTI em decorrência do agravamento do caso.”

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Parceria com hotéis e hospitais está na pauta

Uma fonte da Prefeitura destacou que, considerando esse entendimento, “temos opção de fazer um hospital de campanha em alguma ala hospitalar desativada, evitando despesas, como ligação de oxigênio, deslocamento de equipes e lavanderia próximos. Estamos fazendo uma parceria com a rede hoteleira, que está vazia, para usar para triagem inicial, isolamento (no caso das pessoas que não têm condições de fazer em residência) e pós internação. As coisas estão caminhando, mas, em se tratando de saúde pública, é ruim criar expectativas que podem não se consolidar”, destacou.

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