Na reunião em que assinou o plano de contingenciamento das ações municipais, com a participação de todo o secretariado, o prefeito Antônio Almas advertiu que não aceitará carreira solo no primeiro escalão. Não citou nomes nem casos, mas a leitura feita após a reunião é a de que ele não quer secretários atuando isoladamente já de olho nas eleições do ano que vem, quando estarão em jogo a Prefeitura e as 19 cadeiras na Câmara Municipal.
Júlio pressiona
Tendo como base a matéria da Tribuna, quando foi revelado que Juiz de Fora lidera o ranking de notificações de chikungunya em Minas Gerais, o deputado Júlio Delgado (PSB) encaminhou pedido de informações ao ministro da Saúde para saber qual a estratégia de atuação do Governo federal no diagnóstico e combate a endemias, especificamente aquelas cujo vetor de transmissão é o mosquito Aedes aegypti. Delgado quer saber, entre várias demandas, quais os valores repassados a Minas Gerais e aos municípios para o enfrentamento das doenças e quais foram financiadas pelo recurso transferido no período de 2017/2018. E pede a sua descrição.
Base na Tribuna
O deputado enumerou outras questões e justificou, com base na Tribuna, “que as ações efetivas de combate a endemias têm seu exaurimento na atuação prioritariamente dos municípios, que são responsáveis pelas equipes de campo e atendimento em unidades de saúde da atenção primária”. Na sua avaliação, “a lógica de financiamento tripartite, dada à crise financeira vivenciada pelo Estado de Minas Gerais, tem imputado aos municípios situação de enorme adversidade dadas a irregularidade e a ausência de repasses de recursos”. Júlio aponta números com base no relatório do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Minas Gerais, em que aponta uma dívida da União da ordem de R$ 792.295,81 que compromete as ações contra as doenças.
Aplicativos
A Comissão de Urbanismo da Câmara Municipal quer ouvir os profissionais do setor de transporte individual de Juiz de Fora antes de a discussão chegar ao plenário. Os vereadores já se reuniram com os motoristas de Aplicativo e devem fazer o mesmo com os motoristas de táxi. Enquanto isso, já tramita nas comissões técnicas a mensagem do Executivo que regulamenta o serviço de aplicativos em Juiz de Fora, o que tem causado discussões fortes entre os dois segmentos. Na última sexta-feira, na Rádio CBN Juiz de Fora, representantes do Uber e dos táxis tiveram um duro debate e prometeram repeti-lo no Legislativo. A Settra também deve ser ouvida pela Comissão.