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Fusão de partidos ainda não foi discutida em Minas

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A fusão do DEM com o PSL, colocada na agenda dos dirigentes nacionais ACM Neto e Luciano Bivar, respectivamente, ainda não é uma questão fechada. Lideranças de Minas, por exemplo, ainda não se manifestarem sobre o projeto, a começar pelo senador Rodrigo Pacheco, ora envolvido em outras demandas. O presidente do diretório estadual, Bilac Pinto tem recebido indagações de todo o estado, sobretudo de políticos interessados nas eleições do ano que vem. No entendimento desses filiados, incorporar um partido que tem hoje a segunda maior bancada na Câmara Federal significa receber a adesão de vários políticos com mandato, com estrutura pronta para o pleito de 2022. Na Zona da Mata, só para ficar no exemplo regional, o Democratas não tem nenhum deputado ou deputada, enquanto o PSL, só em Juiz de Fora, é representado pelo deputado Charlles Evangelista (federal) e pela deputada Sheila Oliveira (estadual). O comando estadual teme que, nessa situação, vários pré-candidatos deixariam de disputar por conta do que considera luta desigual. Nesse enredo há um detalhe: o silêncio de Rodrigo Pacheco pode ser por conta das manifestações de outras siglas que gostariam de tê-lo em seus quadros, como é o caso do PSD de Gilberto Kassab. O ex-ministro tem trabalhado para fazer do presidente do Senado o nome mais adequado para ocupar a terceira via.

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