Pré-candidato a prefeito pelo Progressistas, o médico Renato Loures, presidente licenciado da Santa Casa de Misericórdia, postou pelas redes sociais um longo comentário sobre o fechamento dos bares da cidade, a despeito de estarem na onda verde, permitida pelo Estado. Na sua avaliação, “a medida é no mínimo questionável. Se a adesão ao programa estadual representa esforço de fazer a abertura inteligente, por que romper com ele? Por que sacrificar toda a categoria e, especialmente, os pequenos empreendimentos e seus funcionários, quando outros estão abertos formando aglomeração. Basta passar pelo centro, pontos de ônibus e praças. No depoimento, Loures enfatiza o seu papel profissional e o de gestor: “Como médico, vivo o dia a dia da seriedade da pandemia. Mas também sou administrador e sei que fatalmente muitas pequenas empresas vão e se endividar e falir se não seguirmos as normas inteligentes de abertura. Como ficarão as famílias desses desempregados? Falamos muito em saúde, mas não podemos esquecer que ela está intimamente ligada à atividade econômica. Pessoas que não puderem garantir o seu sustento vão se alimentar mal e podem sofrer problemas emocionais. Queremos preservar a vida de todas as pessoas, mas precisamos entender que a gestão de uma crise dessas proporções exige se que dispense as decisões simplórias.”
Para Loures, muitos estão sendo punidos por poucos
O vídeo finaliza com um apelo. “E que se tomem atitudes que considerem toda a complexidade da situação de todos os fatores envolvidos. Estamos falando de vida. E por vida entendemos todos os aspectos, não apena um ou outro. Se alguns não cumprem as regras por uma fiscalização precária, não podemos punir a todos por isso. É injusto com aqueles que cumprem a legislação.”