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Empresa estuda projeto para incrementar Escolas de Samba

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Carnaval por aí
No Rio de Janeiro, o carnaval foi movimentado com blocos e escolas de samba, mas a segurança deixou a desejar. Arrastões e assaltos por todos os cantos da cidade farão com que os turistas, especialmente do exterior, pensem duas vezes antes de voltar no ano que vem. Em Belo Horizonte, a população comemora o crescimento dos eventos que levaram mais de três milhões de pessoas às ruas da capital. E os paulistanos ainda celebram os números de seu evento. Uma pesquisa indicou que o folião gostou das festas e considerou ter brincado em segurança. Em Juiz de Fora, o carnaval terminou no sábado com a Banda Daki, mas há estudos para reativação das escolas de samba em 2019. Uma empresa especializada já procurou a Prefeitura para as primeiras conversas, mas não há informações sobre os desdobramentos. Dentro do próprio Executivo, porém, há quem ache arriscado buscar o respaldo de fora para promover o evento. O ideal, segundo esses críticos, seria discutir com as próprias escolas uma alternativa para que elas se tornem rentáveis ao curso do ano, sem depender de verba da Prefeitura, sobretudo ante o cenário de crise. As quadras têm ficado fechadas durante todo o ano, quando poderiam ser utilizadas para captar recursos.

Na berlinda
Os deputados do MDB vivem uma sinuca de bico, pois estão sendo cobrados pelos prefeitos a mudar sua postura ante o Governo Fernando Pimentel. A maioria apoia a manutenção da aliança, mas os diretórios municipais resistem à ideia, sob o argumento da candidatura própria. Como as festas de carnaval terminaram, a discussão política tende a se intensificar, uma vez que a janela de mudança de partidos vai ocorrer em março, e a definição dos atores e as devidas desincompatibilizações devem ocorrer até o dia 7 de abril, quando faltarão apenas seis meses para o pleito. O governador não precisa deixar o cargo, salvo se optar pelo Senado, como tem sido especulado, mas ostensivamente rejeitado por seus assessores.

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Fogo amigo
O prefeito Bruno Siqueira já disse que, na Semana Santa, dia 30 de março, deve anunciar se continua na Prefeitura ou se irá disputar algum cargo eleitoral. Seu nome está em várias listas, mas ele não dá pistas. O que se sabe é que ele não gostaria de competir com lideranças que têm respaldado seu governo, como os deputados Marcus Pestana (PSDB) e Margarida Salomão (PT), esta sua adversária nos dois últimos pleitos, mas que tem, como Pestana, apresentado várias emendas em benefício da cidade. Outro ponto envolve o presidente da Câmara, Rodrigo Mattos. Ele também tem planos de disputar uma vaga na Câmara Federal, mesmo que não seja pelo PSDB, por não ter planos de ir para a Assembleia.

Mesmo dilema
Rodrigo vive situação semelhante à de Bruno. Também não gostaria de disputar espaço com aliados importantes, alguns deles da própria Câmara Municipal, que devem se candidatar a deputado estadual. Sua questão passa apenas pelo viés partidário. Se o senador Aécio Neves descer a escada e, em vez da reeleição, entrar no páreo para deputado federal, dificilmente Rodrigo continuará no PSDB. Nada pessoal contra o senador, mas por uma razão prática. Seu grupo entende que o ponto de corte entre os tucanos, nesse caso, ficaria acima dos cem mil votos, algo complicado para quem disputa pela primeira vez uma vaga na Câmara num cenário de campanha curta e sem o financiamento empresarial.

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