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Zema anuncia metas e faz duras críticas ao antecessor Pimentel

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Ao participar, nesta sexta-feira, do Conexão Empresarial, evento promovido anualmente pelo jornalista Paulo Cesar Oliveira, o governador Romeu Zema, num discurso de 13 minutos, fez duras críticas ao antecessor, que, segundo ele, “ficou aqui quatro anos dizendo que a solução era em Brasília”, numa alusão ao pagamento da Lei Kandir que não tem perspectiva de pagamento pela União. “O Governo federal não tem meios de fazer esse pagamento. Não podemos governar contando com isso e nem passar três anos e meio justificando inações em cima disso”. Zema enfatizou que está tomando uma série de providências para sanear o Estado e destacou a redução de 21 para 12 o número de secretarias, mas observou que ações isoladas não resolverão o problema. O conjunto, sim. “Gostaria de dizer que se alguém está dando exemplo esse alguém é o governador. Nunca Minas teve um governador que gastou tão pouco. Meu gasto com o Estado é zero. Moro na minha casa, pago a minha empregada e não recebo salário. Quero resgatar Minas.”

Adesão ao Plano de Recuperação

O governador anunciou que ainda este mês deve encaminhar à Assembleia os projetos de lei que vão definir a adesão de Minas ao Plano de Recuperação Fiscal do Governo Federal. “O Plano B é a lei Kandir que não será paga no curto prazo. E não vou ficar justificando a falta de medidas nesse pagamento que não tem data para ser feito. Sou otimista, e sempre fui, pois se não fosse não teria entrado na batalha contra um governador e outro ex-governador. Acredito que o trabalho resolve tudo. Muito mais do que há 50 ou 100 anos atrás, temos expectativa e renda maiores, somos mais instruídos e temos uma sociedade mais tolerante”, enfatizou.

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Governo não fará concursos para preencher postos

Quem também participou do evento foi o secretário de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar. Com o mesmo tempo utilizado pelo governador, ele destacou que pelo menos 35% do funcionalismo público federal deve se aposentar nos próximos quatros, mas advertiu que não haverá concursos para o preenchimento de cargos. Acentuou
que o Governo vai recorrer à tecnologia para agilizar os serviços sem necessitar de tanta mão-de-obra. Destacou, ainda, que a meta é privatizar pelo menos dois terços das 134 empresas públicas ora sob o organograma de Brasília.

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