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Sucessão de Rodrigo Mattos já em discussão

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Com seu mandato de vereador garantido, uma vez que o TRE rejeitou o argumento de infidelidade partidária defendido pelo ex-vereador José Laerte, o presidente da Câmara, Rodrigo Mattos, terá, agora, que gerenciar a disputa pela sua cadeira a partir de 2019. Sem poder ocupar o cargo por mais um período, ele ainda não definiu o nome que terá a sua simpatia. Nos bastidores, as articulações correm soltas. Os mais citados são os vereadores José Márcio Garotinho (PV), Luiz Otávio Coelho (Pardal), do PTC, Antônio Aguiar (MDB) e Kennedy Ribeiro (MDB). Os dois outros emedebistas, Marlon Siqueira e Ana Rossignoli, já teriam manifestado que não pretendem disputar, mas tal cenário só deve ser confirmado a partir de novembro.

Novo diretor

Um dado, porém, é quase certo. Caberá ao futuro presidente do Legislativo a nomeação do novo diretor jurídico para a vaga do advogado Gustavo Henrique Vieira, exonerado, a pedido, no dia 31 de agosto. Para o seu lugar não foi nomeado substituto. Como o ato não apresenta as razões, não se sabe o que motivou sua saída do cargo que vinha ocupando desde o início da gestão de Rodrigo Mattos na presidência da Câmara.

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Fator Dilma

A derrota da ex-presidente Dilma Rousseff para o Senado, como atestam vários sites, como o UOL, deu margem para a ala moderada do PT reabrir conversas com outros segmentos, uma vez que o discurso do golpe acabou saturando o debate durante a campanha. A colocação em quarto lugar foi emblemática, sobretudo pelo que virá pela frente. O PT, a despeito de ser finalista na disputa presidencial e ter feito maioria na Câmara dos Deputados, como outros partidos, a começar pelo PSDB, precisa de uma profunda discussão interna.

Não cedeu

No caso de Minas, embora essa questão não esteja na mesa, o temperamento de Dilma e a sua insistência em não subir no palanque dos golpistas – como chamava a bancada do MDB – acabaram tirando o partido da aliança com o PT, enfraquecendo o projeto de reeleição do governador Fernando Pimentel. Foram várias as tentativas para que cedesse, mas ela não abriu mão de ter o MDB longe do palanque.

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MDB pagou a conta

As consequências afetaram também os emedebistas, que já tinham queimado pontes com o PSDB e foram obrigados a uma aventura com a candidatura própria do deputado Adalclever Lopes, fadada, desde o princípio, ao fracasso que se consumou nas urnas. Hoje, o partido é uma nau sem rumo, pois suas lideranças foram derrotadas. Adalclever estará sem mandato a partir do dia 31 de dezembro, e Antônio Andrade, o vice-governador, também, pois não conseguiu uma cadeira na Câmara dos Deputados. Até o presidente do diretório estadual, Saraiva Felipe, foi tirado do Legislativo. O único sobrevivente foi o deputado Newton Cardoso Filho.

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