Reforma na pauta
Os deputados federais Margarida Salomão (PT), Marcus Pestana (PSDB) e Júlio Delgado (PSB) participam de uma série de entrevistas que a TV Câmara está mostrando esta semana, quando trata da reforma política. Os depoimentos foram gravados no mês passado, mas, como a discussão na Câmara não avançou, a posição dos representantes de Juiz de Fora não mudou. Em alguns pontos, a despeito das divergências ideológicas, eles devem votar juntos, como no fim das coligações proporcionais e na cláusula de desempenho dos partidos. As propostas ainda estão sem data para chegar ao plenário, mas só irão valer para as eleições do ano que vem se forem aprovadas até setembro, isto é, um ano antes do pleito.
Corte de ponto
Diante da disposição dos empresários de cortar o ponto dos motoristas e trocadores que aderiram à greve no dia 28, o vereador Aparecido Reis (Cido) protocolou representação, a ser encaminhada ao Consórcio Integrado de Transporte Urbano de Juiz de Fora – antiga Astransp -, solicitando que reconsidere a decisão. Em sua justificativa, o parlamentar cita que muitos trabalhadores se apresentaram no local de serviço. Outros não se dirigiram por falta de transporte para chegarem ao seu local de ofício. Cido ainda lembra que os empregados registraram ponto e permaneceram na empresa, mas foram impedidos de trabalhar devido ao bloqueio que se formou nas imediações das sedes das empresas.
Biometria
O Tribunal Regional Eleitoral está comemorando a superação da meta de cadastramento biométrico nas cidades de Uberlândia, Uberaba, Betim e Contagem, que, nos primeiros cem dias de 2017, registraram crescimento médio acima do esperado. Uberlândia cresceu 28,61%; Uberaba, 21,79%; Contagem, 22,46%, e Betim, 24,51%. De um total de 1.452.000 eleitores, 360 mil já votarão em 2018 pelo novo modelo. Juiz de Fora começou a biometria em 2015, mas, por enquanto, ela está sendo feito de acordo com a procura, não sendo ainda obrigatória, mas vários municípios do entorno, como Chácara, Chiador, Mar de Espanha e Piau, estão com seus eleitores totalmente cadastrados.
Contra o preconceito
Comunidades terapêuticas, reunidas em audiência pública na Comissão de Prevenção e Combate ao Uso de Crack e Outras Drogas, defenderam a liberação de mais recursos para implementação de seus trabalhos e aproveitaram para denunciar o que classificam de preconceito ideológico “por seu trabalho pautado na espiritualidade e religiosidade. Também cobraram mais diálogo com o governo e a sociedade. A audiência tinha como pauta discutir os desafios trazidos pela Lei 22.460, considerada um instrumento de certificação capaz de separar as entidades legais das ilegais. As entidades defendem um projeto que favoreça o acolhimento e internação de menores usuários de drogas.