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Painel 13-05-16

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Angústia por estar fora

Ao acompanhar, dentro do estúdio da Rádio CBN o discurso de despedida da presidente Dilma Rousseff, o vereador Vagner Oliveira (PSC) disse que, respeitadas as devidas proporções, sabia bem qual era o sentimento da chefe do Governo. Em 2004, meses depois de tomar posse na prefeitura de Chácara, ele foi afastado por 122 dias pela Justiça Eleitoral, em decorrência de uma doação mal explicada na prestação de contas, que ele desconhecia. Provou sua inocência e foi absolvido, por unanimidade, mas o período em que esteve fora do posto foi difícil. “Você sente uma imensa angústia e se considera isolado de tudo e de todos”, destacou. Vagner não só voltou como foi reeleito em 2008. E aí viveu o outro lado da moeda. Ele renunciou ao mandato seis meses antes de concluí-lo para disputar uma cadeira na Câmara Municipal de Juiz de Fora. E foi eleito.

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Na pauta
Vagner esteve na CBN para participar de debate sobre seu projeto que trata de preços especiais, em restaurantes, para pessoas que tenham se submetido a cirurgia bariátrica. O texto, a despeito de parecer contrário da procuradoria da Câmara, e com possível recomendação de rejeição pela Comissão de Legislação e Justiça, deve chegar ao plenário. Vagner, ao discutir o tema com o coordenador executivo do Sindicato de Bares e Similares, Rogério Barros, e o representante do Conselho Municipal de Turismo, Marcos Henrique Miranda, disse que pretende ouvir o setor. Esta, aliás, foi a crítica dos empresários, pois a matéria, em momento algum, foi apresentada à parte interessada.

Memória
Escritor que já biografou o ex-presidente Itamar Franco, o jornalista e sociólogo Ismair Zaghetto lança, no dia 19, a versão impressa do livro “Mello Reis, o sonho da metrópole e da Cultura”. No livro, é desvendada a vocação de Mello para a administração. “Desde criança, quando estava na Academia de Comércio, ele já dizia que seria prefeito da cidade”. E foi o que ocorreu. Mello, tendo como vice-prefeito o engenheiro José Natalino, foi eleito em novembro de 1976 para um mandato de quatro anos. Mas ficou seis, pois a legislatura, que terminaria em 1980, ganhou mais dois anos. Natalino, no entanto, só ficou no posto por quatro, rejeitando a prorrogação.

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Olhar no futuro
Mello foi mais reverenciado pela cidade depois que deixou o posto por conta de sua visão futurística. Em 1982, já no final do mandato, entregou à cidade uma Avenida Rio Branco moderna, com pista exclusiva para ônibus e o Mergulhão. Já na ocasião, dizia que ela tinha vida útil de 30 anos, carecendo, depois disso, de novas intervenções. Na sua gestão, foi criado o Instituto de Pesquisa e Planejamento, Ipplan, que projetou a Cidade Alta. Também no seu mandato, foi iniciada a construção da Rodoviária Miguel Mansur, no Bairro São Dimas, e o Teatro Paschoal Carlos Magno, que só agora está sendo concluído. Polêmico, criou o Parque da Lajinha, mas a remoção das famílias da favela Vila da Prata para o Bairro Santo Antônio, em vésperas de Natal, causou-lhe muitas críticas.

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