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Painel 12-05-17

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Pressa na reforma

Os deputados que fazem parte da Comissão Especial da Reforma Política devem retomar as discussões na semana que vem com a participação de líderes políticos, como tinha sido defendido pelo presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, durante encontro com a comissão. O deputado Marcus Pestana é um dos mais preocupados, pois percebe que a agenda da Reforma da Previdência e da Reforma Trabalhista está tomando espaço na pauta e na discussão nas ruas. As propostas com maior possibilidade de aprovação são o fim das coligações e a cláusula de desempenho, para reduzir o número de partidos. O voto em lista ainda encontra restrição, principalmente entre os deputados bons de votos do interior, temerosos de ser submetidos ao controle dos caciques políticos.

 

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Fogo amigo

Na comitiva que foi a Curitiba dar apoio ao ex-presidente Lula, em seu depoimento ao juiz Sérgio Moro, a ex-presidente Dilma Rousseff acabou criticada pelo antecessor na audiência, por causa de sua inabilidade política. Indagado se fazia encontros com políticos, Lula foi direto ao ponto: “Eu fazia reuniões sistemáticas com os líderes (partidários). Se a presidente Dilma tivesse me seguido, não teria havido impeachment”, afirmou. Dilma tinha dificuldades em lidar com os parlamentares, mesmo os da sua base. Quando os recebia, não escondia sua contrariedade.

 

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Construção Civil

A Comissão de Administração Pública da Assembleia deu parecer favorável a projeto de lei do deputado Arlen Santiago (PTB), que assegura reserva mínima de 5% de vagas para mulheres na construção civil em editais de licitação e contratos diretos para obras públicas. O relator, Agostinho Patrus Filho (PV), por meio de substitutivo, acrescentou que “não poderá haver incompatibilidade entre a reserva e o exercício das funções objeto dos contratos, observadas as disposições da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)”.

 

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Fundo Judicial

Por meio de decreto, publicado no Diário Oficial de ontem, o prefeito Bruno Siqueira regulamentou a Lei 13.458, de novembro de 2016, que institui o Fundo de Reserva dos Depósitos Judiciais do Município. Estabelece que os depósitos judiciais e administrativos em dinheiro, formalizados em processos judiciais ou administrativos, tributários ou não tributários, nos quais o município de Juiz de Fora seja parte, deverão ser efetuados em instituição financeira oficial federal, que mantenha contrato com o órgão jurisdicional responsável pelo julgamento dos litígios aos quais se refiram os depósitos. A instituição financeira oficial “será responsável pela gestão do fundo de reserva de que trata este artigo”. O decreto tem 12 artigos.

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