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CPI adia depoimento de ex-secretário de Estado da Saúde

Secretário de Estado de Saúde Carlos Eduardo Amaral em entrevista coletiva

Carlos Eduardo Amaral é o titular da Secretaria de Estado de Saúde do Governo Zema (Foto: Gil Leonardi)

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A Assembleia adiou para uma data ainda a ser definida, o depoimento do ex-secretário de Estado da Saúde, o juiz-forano Carlos Eduardo Amaral, previsto para ocorrer, anteriormente, nesta terça-feira. Para muitos, é o depoimento mais aguardado, mas os deputados estariam esperando documentos do próprio Governo para embasar suas perguntas. Além do mais, a subsecretária de Vigilância em Saúde, Janaina Passos de Paula, pediu para ser ouvida de novo – o que vai ocorrer nesta terça-feira, alegando, segundo o jornal Estado de Minas, que podia “colaborar mais” com as investigações.

Ex-secretário adjunto garante que medidas foram dentro da lei

Carlos Eduardo se desligou do Governo tão logo a Assembleia constituiu a CPI. Na semana passada, também na CPI, o ex-secretário adjunto de Estado da Saúde, Luiz Marcelo Tavares defendeu a legalidade da vacinação dos servidores da SES e apontou que o processo foi executado de acordo com as definições do Plano Nacional de Imunização (PN) e da legislação que trata do mesmo tema.

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Presidente da CPI denuncia uso indevido de reserva técnica

O presidente da CPI, deputado João Vítor Xavier (Cidadania) disse, nesta segunda-feira, que há indícios de desvio de finalidade no uso de doses da reserva técnica de vacinas contra a Covid-19 na imunização de servidores da Secretaria de Estado de Saúde que atuam em Belo Horizonte. Ele chegou a essa conclusão após visita dos membros da CPI ao atual secretário de Estado da Saúde, Fábio Baccheretti. Em coletiva, o deputado destacou que não existe nenhuma regulamentação do Estado que permita o uso dessas doses para a imunização dos servidores da pasta. “A reserva técnica é utilizada pelos municípios em caso de perda ou roubo dos imunizantes.”

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