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Desafios das federais

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A Federal de Juiz de Fora não está no grupo de 30 universidades brasileiras – num universo de 69 – que estão com boa parte de suas ações inviabilizadas, correndo o risco de parar diversos projetos até o fim do ano, em decorrência da redução dos recursos repassados pelo Governo. O reitor Marcus David acentua que há desafios importantes pela frente, exigindo um esforço muito grande para que a universidade não chegue a ponto de comprometer suas operações. “A situação é grave. Dois fatores explicam esse momento tão difícil. As universidades já vêm sofrendo cortes sucessivos desde 2015, e, no ano que não tem corte, tem congelamento de orçamento, sem nenhuma reposição inflacionária”. Marcus David acentuou que a UFJF chegou a um ponto de quase asfixia. “O outro fator é que, neste ano, perdemos quase 22% de orçamento discricionário, quando comparamos o orçamento de 2021 com o de 2020. Depois de vários anos de achatamento, tivemos uma perda tão expressiva como essa.”

Estacionamento

Em entrevista à Rádio Transamérica Juiz de Fora, o reitor Marcus David destacou os cortes que já foram feitos e os custos, que, com a volta às aulas presenciais, devem aumentar. Enquanto algumas universidades admitem que esse modelo só deve voltar em 2022, ele observou que, no caso de Juiz de Fora, o Conselho Superior aprovou um semestre suplementar com protocolos de segurança, que preveem atividades presenciais para alguns cursos da área de saúde, que não podem se manter por longo tempo na forma remota, a partir de 5 de julho. “É claro que dependemos do cenário epidemiológico, mas trabalhamos com previsão de retomada”. O cenário da pandemia também será determinante para o uso do estacionamento no anel rodoviário do campus, facilitando as corridas e caminhadas. “O Comitê, que se reúne semanalmente, vai analisar mais uma vez o cenário para considerar a possibilidade de abertura. A decisão é estritamente técnica e pode ser que a gente tenha novidades em breve”, finalizou.

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