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Para líder do Governo, números de pesquisa pouco significam agora

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Os números do Instituto Paraná sobre as intenções de voto em Juiz de Fora serviram para discussão, mas não apontam, necessariamente, para um cenário que vai se refletir em 2020. Na avaliação do vereador Rodrigo Mattos (PHS), líder do Governo na Câmara Municipal, “pesquisas estimuladas feitas com tamanha antecedência pouco significam”, lembrando que números idênticos ocorreram há quatro anos, com o então prefeito Bruno Siqueira em crítica situação, mas tendo sido ele o eleito em 2016. A gente confia no trabalho que está sendo feito pelo prefeito Antônio Almas, e quando for mostrado o que foi ou está sendo feito, a população vai entender”, destacou.

Pesquisa cria ambiente para debate sucessório

A pesquisa do Instituto Paraná pode ter olhado mais para trás do que para frente, mas movimentou os bastidores da política local por conta da performance de alguns atores políticos. A polarização entre o PSL de Sheila Oliveira e o PT de Margarida Salomão levou a discussão para o Centro. Muitas lideranças consideraram que a liderança das duas deputadas é fruto do embate que já ocorre pelo país afora, cabendo aos partidos fora dos extremos buscar opções, mas ainda não há consenso em torno de nomes.

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Discussão é prematura, mas conversas avançam

Os nomes do prefeito Antônio Almas, do deputado Noraldino Júnior e do empresário Wilson da Rezato entraram na nas especulações como opção de Centro, mas tudo vai depender do tempo. Qualquer discussão oficial com tamanha antecedência pode ter problemas no futuro, sobretudo diante de uma realidade que sempre aflige os diretórios municipais: ordens de Belo Horizonte ou de Brasília. As principais estratégias são estabelecidas nas instâncias superiores e nem todos os partidos dão autonomia para suas bases tomarem as decisões.

Pressão sobre deputado mostra o poder das Executivas

O caso mais emblemático é o do deputado Júlio Delgado. Registrado no Colégio Eleitoral de Juiz de Fora, ele está sendo pressionado a mudar seu domicílio eleitoral para Belo Horizonte, com a possibilidade de disputar a prefeitura da capital. O motivo é, como ele diz, resgatar a história do PSB, mas sua candidatura também serviria para colocar um freio no grupo liderado pelo ex-prefeito Márcio Lacerda. Nesse caso, a pressão vem de Brasília e de Recife.

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