A rejeição do projeto do vereador Noraldino Júnior, que autorizava a Guarda Municipal a utilizar armas letais, na sessão de ontem, ocorreu depois de uma longa discussão envolvendo, principalmente, o autor da iniciativa e o petista Roberto Cupolillo (Betão), com alguns momentos de tensão, principalmente quando o futuro deputado estadual foi acusado de estar fazendo proselitismo no último dia de mandato. O texto precisava de maioria de dois terços, o que exigia o mínimo de 13 votos. Conseguiu apenas 12. O entendimento dos que foram contra a matéria é de que a iniciativa deveria ter sido do Executivo, e não de um vereador por meio de projeto de lei tal a sua magnitude. Mas a rejeição não encerra a discussão, já que a Prefeitura, se o prefeito Bruno Siqueira tiver essa intenção, poderá encaminhar proposta nos mesmos termos. Alguns políticos, entre eles Wanderson Castelar e Garotinho, consideraram que, independentemente de serem a favor ou contra a ideia, a matéria deveria passar por uma discussão mais ampla sobre a própria guarda, em que seriam avaliados a sua utilização, equipamentos e efetivo. Por outro lado, os vereadores aprovaram, em segunda votação, o uso de armas não letais, também de autoria de Noraldino Júnior. (Leia mais em Política).
Arma letal, não
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