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Repasses para a campanha podem acabar na Justiça

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A decisão da cúpula do MDB de não repassar recursos do fundo partidário para a candidatura a presidente de Henrique Meirelles — ele terá que bancar do próprio bolso — é um bom sinal para os candidatos a deputado. O partido está mais preocupado em aumentar suas bancadas no Legislativo do que investir num projeto já fadado a não dar certo. Mas essa decisão tem que chegar aos estados. Há cerca de uma semana, o deputado Isauro Calais, que tentará a reeleição, disse que o dinheiro, por enquanto, só está chegando à bancada federal. Ele defende que os postulantes aos postos nas assembleias também sejam contemplados, pois a força do partido começa nos municípios e nos estados.

Na Justiça
Ao participar do Pequeno Expediente, nessa quinta-feira (5) na Rádio CBN, o deputado Marcus Pestana voltou a enfatizar que o modelo de financiamento é complicado, pois privilegia os políticos mais ricos que podem financiar as próprias campanhas sem limites, enquanto os demais entram num rateio desproporcional. O parlamentar está convencido de que a campanha será judicializada, com ações dos candidatos que se sentirem prejudicados no repasse da verba partidária.

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Emendas
Com o encerramento dos prazos para aplicação das emendas partidárias, os deputados estão no trecho. A deputada Margarida Salomão tem participado de uma série de eventos em Juiz de Fora e região em que os recursos de sua emenda foram utilizados para obras. A partir deste sábado, os pré-candidatos estão fora de tais solenidades. Na quarta-feira, em Belo Horizonte, o ex-deputado Wadson Ribeiro entregou material agrícola para nove prefeituras da Zona da Mata, fruto de emendas do período em que estava na Câmara Federal.

Falha nossa
O Painel atrasou em um dia a decisão do prefeito Antônio Almas sobre a criação do Conselho Municipal dos Usuários, o que ocorreu, de fato, na quarta-feira, como a própria Tribuna mostrou em matéria na edição dessa quinta-feira. O documento, em forma de mensagem, agora será encaminhado à Câmara para discussão e votação dos vereadores. Se aprovado, ele volta ao Executivo, aí sim, para a devida sanção e para a regulamentação.

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