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PSDB coloca seu futuro em jogo

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As convenções estaduais do PSDB, e posteriormente a nacional, têm reforçado o enfrentamento entre os grupos liderados pelo governador de São Paulo, João Doria, e a velha guarda, encabeçada pelo ex-governador Geraldo Alckmin, presidente do diretório nacional. Embora sem a alta temperatura de tempos passados, as duas correntes tentam impor seu projeto com repercussão pelas bases. Doria quer renovar a legenda e não esconde o interesse em expulsar o deputado Aécio Neves e o ex-governador do Paraná Beto Richa. Alckmin pede moderação.

Fator Aécio em Minas

Em Minas, a situação é menos tensa, mas o partido deverá passar por profundas mudanças, uma vez que nem todos os tucanos devem seguir na legenda, especialmente se Doria vencer a convenção nacional. O senador Antonio Anastasia já estaria conversando com outras legendas, enquanto Aécio, que elegeu o deputado Paulo Abi Ackel, seu liderado, para a presidência, tenta voltar à cena política. Num discurso de dez minutos na convenção em BH, reafirmou o papel da social democracia e descartou apoio incondicional ao governador Romeu Zema. Ao contrário, disse que os tucanos na administração estão por conta própria, como é o caso do ex-prefeito Custódio Mattos, na secretaria de Governo.

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Mudanças à vista em JF

Em Juiz de Fora, também há incertezas. O ex-presidente da Câmara Rodrigo Mattos, ora no PHS, pode ir para outro partido, pois sua legenda não conseguiu vencer a cláusula de barreira, mas dificilmente voltará ao PSDB. Não será surpresa se o prefeito Antônio Almas também procurar outro abrigo, mas tudo vai depender dos desdobramentos na direção nacional e em Belo Horizonte.

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