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MDB articula prévia

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O MDB terá uma série de questões a resolver nos próximos dias, após a reunião de sábado, em Belo Horizonte, convocada pelo presidente do diretório estadual, Antônio Andrade, na qual a maioria dos participantes optou pela candidatura própria ao Governo. Os deputados – embora convidados – não apareceram, mas os 51 coordenadores regionais presentes entenderam que manter a aliança com o Partido dos Trabalhadores não é o melhor caminho. No manifesto encaminhado a Andrade, destacaram o histórico do partido, a sua capilaridade em Minas Gerais e até mesmo uma declaração do presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, também apoiando o projeto próprio de candidatura. Não se falou em nomes, mas o de melhor trânsito é o do deputado Rodrigo Pacheco, que, por sinal, estava presente no evento. Ele topa disputar, mas sabe que ainda há obstáculos a serem superados, a começar pela resistência do próprio Adalclever, que tem controle da bancada estadual e prega aliança com o governador Fernando Pimentel. Para resolver esse impasse, o próximo passo deve ser a convocação de uma prévia para definir se a candidatura emedebista vai adiante ou se vai prevalecer o apoio ao PT.

Sem resistência

O que já se fala em Belo Horizonte é que a resistência do deputado Adalclever Lopes não é mais irreversível – como foi destacado no manifesto -, sobretudo se prosperarem os rumores envolvendo o próprio governador Fernando Pimentel. Este, em vez da reeleição, poderia tentar uma vaga ao Senado. Num cenário desse, o nome ao Governo com seu aval seria o do prefeito de Betim, Vittorio Medioli. Adalclever poderia tentar a segunda vaga ao Senado ou lançar a sua própria candidatura. Mas, aí, teria que dobrar a resistência dos setores que preferem ser Rodrigo Pacheco o candidato do MDB ao Governo.

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Pequeno Expediente

Em entrevista à CBN, que vai ao ar na quinta-feira, no quadro Pequeno Expediente, às 11h05, o deputado Rodrigo Pacheco reafirma seu propósito de ser candidato a governador, de preferência pelo seu próprio partido, o MDB. Ele foi um dos poucos deputados a participar da reunião de sábado, convocada pelo presidente do diretório estadual, Antônio Andrade, e considerou a reunião um retrato fiel do desejo da base emedebista de ter uma candidatura própria. Pacheco entende ser a prévia o caminho mais democrático para resolver os possíveis impasses dentro da legenda.

Espaço fechado

A decisão do governador Fernando Pimentel de fechar o Palácio Tiradentes, um dos prédios da Cidade Administrativa, por contenção de gastos, era uma peça anunciada. Durante café da manhã, em dezembro do ano passado, quando recebeu jornalistas do interior, ele já dizia que não via sentido um espaço tão amplo, cujas despesas anuais beiravam os R$ 10 milhões. Questionou, sobretudo, a falta de sustentabilidade da Cidade Administrativa, que não teria, sequer, uma estação de tratamento para aproveitamento de água. O governador tem preferido despachar no Palácio da Liberdade, no Bairro Funcionários, em vez do gabinete criado ainda na gestão Aécio Neves, na região de Venda Nova. A medida, aliás, foi mais um ponto de atrito com o vice-governador Antônio Andrade, que revelou nessa segunda-feira não ter sido avisado e está sem saber para onde vai seu gabinete.

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