Tão logo termine o segundo turno, no qual estará no palanque do presidente Jair Bolsonaro, o governador Romeu Zema deverá se voltar para questões paroquiais. A primeira delas é formar uma base mais sólida na Assembleia, embora o Novo, seu partido, só tenha mudado os deputados, mas continuará com apenas dois representantes. O governador deverá buscar respaldo nos partidos aliados de Bolsonaro, como o PL e PP, para levar à frente projetos que ficaram parados por conta da resistência do atual presidente da AL, Agostinho Patrus, que quase foi vice na chapa de Alexandre Kalil. O principal deles é o Plano de Recuperação Fiscal de Minas. O primeiro passo é eleger um presidente da Assembleia que compre essa ideia, mas nunca é tarde para lembrar que o próprio Patrus teve o apoio de Zema para assumir a presidência.
Vice eleito volta a ocupar a Secretaria-Geral
Eleito vice-governador na chapa de Romeu Zema, o professor Mateus Simões voltou ao comando da secretaria-geral do Governo. A renomeação foi publicada na edição dessa quarta-feira do Minas Gerais, Diário Oficial do Governo. Simões teve que cumprir a legislação e se desincompatibilizou do cargo em abril deste ano.