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Painel 04-05-17

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Peso das reformas

Os números do Datafolha divulgados no fim de semana, pelos quais o ex-presidente Lula continua liderando a intenção de votos e o deputado Jair Bolsonaro é figura em ascensão, não chegaram a surpreender, pelo menos ao deputado Marcus Pestana. O representante tucano revelou que “nesses 40 anos de militância é o momento mais confuso da história brasileira que eu vivi. Está tudo muito embaralhado; você tem uma mistura complicada de desemprego com Lava Jato e agenda pesada de reformas. No meu entendimento, a pesquisa reflete exatamente isso. Trata-se de um momento de extrema instabilidade, no qual alguns pequenos sinais de recuperação econômica são absorvidos pelo cenário político”.

 

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Fora do foco

Um dos integrantes da comissão especial da reforma política, o deputado admite que os trabalhos do grupo estão sendo ofuscados pelo debate em torno das reformas trabalhista e da Previdência, o que o deixa preocupado por conta dos prazos. A legislação tem que entrar em vigor até setembro para ter validade em 2018. Por isso, ele acha que a preocupação tem sido de todos, já que a pauta envolve temas relevantes, como financiamento de campanha, cláusula de desempenho e fim das coligações.

 

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Lista é problema

A despeito de ser defendida pelo relator da reforma política, a adoção do voto em lista ainda encontra dificuldades dentro da própria comissão especial que analisa o tema. Os parlamentares resistem à ideia por não haver tradição de democracia interna nos partidos, o que faz os próprios parlamentares reféns dos dirigentes. Eles não confiam nas cúpulas partidárias por não saberem como será a elaboração dessa lista. Ademais, os partidos, em sua maioria, são pragmáticos em vez de ideológicos.

 

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Fora do palanque

O vereador Wanderson Castelar utilizou sua página no Facebook para avaliar o movimento da última sexta-feira, mas também para lamentar a atitude dos organizadores de impedi-lo de falar. Ele imputou a responsabilidade a militantes ligados à deputada Margarida Salomão e ao vereador Roberto Cupolillo (Betão). “Infelizmente, alguns querem se apropriar de um movimento que é da sociedade, privilegiando uns e discriminando outros. É por isso que estamos fadados a assistir, quase sempre, em Juiz de Fora, ao triunfo dos nossos reais adversários sobre as forças populares.”

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