Foi encaminhada, na tarde dessa segunda-feira, ao presidente da Câmara, Rodrigo Mattos, uma correspondência pedindo a definição da data da eleição da Mesa Diretora. Os autores querem que a votação ocorra já na próxima sexta-feira, dia 7, por entenderem que não há motivos para deixar para a última hora do período regimental. O documento é assinado por dez vereadores, os mesmos signatários da carta de endosso à candidatura do vereador Luiz Otávio Coelho (Pardal), entre eles o petista Wanderson Castelar. Rodrigo deve, de novo, consultar os vereadores, mas não deve demorar na definição.
Justificativa
Na justificativa, os signatários do requerimento observam que o agendamento da eleição já para esta semana possibilitará aos eleitos uma transição segura da Mesa Diretora, “que poderá aproveitar a maior parte do mês de dezembro para se inteirar de assuntos de suma importância para o funcionamento da Casa”. O grupo elenca, entre outras questões, a reforma administrativa proposta pelo prefeito Antônio Almas. A eleição mais cedo possibilitará que a nova mesa possa se planejar, com tempo hábil, para colaborar no planejamento do uso das verbas públicas, propondo sugestões e soluções. A data também ajudaria os eleitos deputados a efetuarem a transição para os suplentes.
Termos do PT
Do lado de Kennedy Oliveira, deve ocorrer, nesta terça-feira, a entrega da carta do Partido dos Trabalhadores em que apresenta suas condições para a bancada apoiar a candidatura do emedebista. E é aí que reside a curiosidade coletiva. Se Kennedy aceitar os termos, pressupõe-se, então, que o PT vai exigir o voto do vereador Roberto Cupolillo (Betão) e do próprio Castelar, sob o argumento de fidelidade partidária. Como Castelar voltou a assinar o termo de compromisso com Pardal, de duas, uma: ou ele cometerá a infidelidade e manterá o apoio ou vai atender ao partido e deixar Pardal na mão, apesar de tudo o que foi dito até agora.
Justificativa eleitoral
Termina na quinta-feira (6) o prazo para que os eleitores ausentes no primeiro turno das eleições deste ano apresentem sua justificativa. Ela pode ser feita pela internet, por meio do sistema Justifica Web, ou pessoalmente em qualquer cartório ou central de atendimento da Justiça Eleitoral. É necessário comprovar o motivo da ausência, apresentando documentos, como um atestado médico ou comprovante de deslocamento. Em Minas, a abstenção ficou em torno de 22%, um dos índices mais altos dos últimos pleitos.