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Estamos próximos ou distantes da regulação das criptomoedas?

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O Bitcoin foi notícia nos últimos meses com sua ascensão meteórica, chegando a suas altas máximas com folga. O valor chegou a ultrapassar os 60 mil dólares em um pico inacreditável depois de ter como máximas um número próximo de 20 mil ainda em 2017.

A rápida queda entra na conta da volatilidade da criptomoeda e muitos esperam novas ascensões e valores batidos, já que empresários, corretoras e até bancos começaram a dar o devido peso à inovação e a tecnologia que ela traz.

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As notícias sobre cada vez mais instituições e investidores mais “tradicionalistas” darem o devido respeito às criptomoedas, especialmente o Bitcoin, são interessantes. Ao mesmo tempo é importante notar que a regulação das moedas virtuais é um passo que distancia elas do propósito inicial, de serem desregulamentadas e descentralizadas. Como será essa disputa?

Comércios começam a aceitar, mas ainda lentamente

Um passo para popularizar as criptomoedas é elas serem aceitas como meio de pagamento assim como o Real ou o Dólar são. Afinal, a ideia de uma moeda é justamente essa: a representação de um montante que serve para comprar algo.

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Alguns setores já estão abraçando as criptomoedas. As possibilidades de Bitcoin casino são consideráveis, com as casas de apostas e de slots, blackjack e pôquer mais moderninhas permitindo tanto depósito quanto saque.

Toda a transação é feita de forma segura via um terminal que criptografa as informações, com uma conversão estipulada. Quem tem criptomoedas pode pagar ou receber dessa forma, o que facilita bastante e nos dá um olhar do futuro.

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Em países da Europa, Ásia, além de Estados Unidos e Canadá, também há mais opções de compras que podem ser feitas com Bitcoin e outras criptomoedas. Mas elas geram notícias por uma razão: isso ainda é visto como uma excentricidade, não como regra. Mesmo nos cassinos online, os players mais antigos podem ter algumas restrições, cabendo aos mais novos, como o Pin UP a tarefa de impulsionar a mudança e forçar os outros a se modernizarem.

Medos que fazem sentido, mas ajustes podem ser feitos

As notícias sobre golpes online e vazamentos de dados são numerosas e mesmo que universalizado, o uso de computadores e a navegação na internet ainda não são um direito universal e algo que é fácil para todos.

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Por isso confiar tanto em uma moeda que não existe além do mundo virtual é difícil para muitas pessoas. E a segurança dos fundos também não é uma garantia, com hackers atacando corretoras e usuários com frequência.

Além disso, como é algo descentralizado e desregulamentado, criptomoedas são usadas para atividades fora da lei, o que também acontece com o dinheiro real, “tradicional”, mas é mais difícil de rastrear.

Como foi dito, esses ajustes podem ser feitos para tornar as criptomoedas mais seguras e seu uso dentro de leis bem-pensadas, mas é inevitável que isso a afaste das primeiras ideias sobre o que o Bitcoin deveria ser, por exemplo.

Nesse momento quem irá ceder? É comum na história que idealismos caiam na real pela força do dinheiro e é possível que com as criptomoedas o mesmo aconteça. Afinal a inovação que a tecnologia do Blockchain traz e a comodidade de poder ter uma carteira online que paga por tudo e não exige carregar notas e moedas, ou ter que fazer câmbio ao visitar um país, é boa demais para ignorar ou cair no esquecimento.

No caso de fazer um pagamento em um cassino online, para voltar a um exemplo que citamos no texto, não é preciso pagar um boleto e esperar alguns dias ou envolver dados bancários como é feito na transferência ou com um cartão de crédito.

Aliás, pensar no Bitcoin como a evolução do cartão de crédito é válido: no momento que o cartão surgiu existiam inúmeras dúvidas e até problemas de segurança que ainda existem, mas não é por isso que a ideia de termos um cartão magnético que “guarda” dinheiro e que pode ser usado em situações que facilitam a vida das pessoas.

Com a valorização da criptomoeda e gerações e gerações adotando seu uso ou normalizando o tema, é de esperar que existam avanços na direção da regulamentação ou pelo menos criação de algumas regras. Alguém tem que ceder.

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