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Flávio, o plano B

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Ninguém no entorno do clã arrisca dizer que Jair Bolsonaro será o candidato da direita em 2026. “Refugiado” nos Estados Unidos – ele não quer voltar ao Brasil – Bolsonaro se tornou uma sentença ambulante. Seu primeiro medo é desembarcar aqui e perder o passaporte no mesmo dia. O segundo, de ser preso no âmbito do inquérito das fake news sob a caneta do ministro Alexandre de Moraes, do STF, a despeito de outros processos nos quais é alvo estarem a caminho da 1ª instância. Este cenário começou a esboçar o plano B: o candidato pode ser o filho senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) que, para muitos aliados, é o mais preparado do quarteto de herdeiros. Com a investigação das “rachadinhas” arquivada, Flávio tem caminho livre. Resta saber como vai se comportar na gestão o governador Tarcísio de Freitas, em São Paulo, potencial nome do grupo. Flávio e Tarcísio são amigos. Mas em política é outra história.

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Arquivo confidencial

Os ataques no gabinete da presidente do STF, ministra Rosa Weber, não foram piores que o descoberto pela PF: os criminosos que depredaram o Supremo invadiram sua sala e levaram pastas com arquivos confidenciais da mesa. O desafio para investigação é que a sala não tem câmeras. Antes do vandalismo, a presidente já evitava o povo. Evitou um voo comercial e solicitou um jatinho da FAB para ir a Porto Alegre no Réveillon.

Paredes valiosas

A estupidez da depredação aliou-se à burrice dos analfabetos culturais e pode-se comemorar que há um minúsculo saldo positivo no Palácio do Planalto após os ataques daquele domingo aloprado: Painéis de Burle Marx (2º andar) e de Athos Bulcão (4º andar), que valem milhões de reais, foram os únicos quadros preservados.

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Cerco a JJ

O deputado federal Jonathan de Jesus (PR-RR) estava confiante de que seria o próximo ministro do TCU, com bênçãos de Arthur Lira. A maré virou. Há uma força-tarefa de adversários para impedi-lo. Informações sobre investigações e gastos de gabinete com empresas familiares circulam entre políticos. Agora, presidentes de partidos que se manifestaram favoravelmente à sua candidatura, como o PT e PSB, são procurados para mudarem de ideia. Ministros do TCU já torcem o nariz para o nome dele.

Transição oficial

Apesar de estar desde a posse do presidente Lula da Silva já trabalhando de fato, dentro do Palácio do Planalto, o deputado estadual André Ceciliano (PT-RJ) a partir de hoje será oficialmente Secretário Nacional de Relações Governamentais. É que, como presidente da ALERJ, ele não poderia se licenciar até passar o cargo na Assembleia.

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Os bilhões do Kwai

A plataforma Kwai apresenta hoje em Brasília pesquisa encomendada ao Instituto Locomotiva sobre o perfil de consumo de jovens das classes B e C no cenário de pós-pandemia. Os números revelam que o público mais jovem movimenta cerca de R$ 655 bilhões por ano (isso mesmo) e representa 70% da massa de renda da faixa etária entre 16 e 34 anos. O estudo procura ilustrar quem é esse público, definindo suas características, seus comportamentos e sua importância para a economia no País.

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