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Ferrogrão descarrila

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A presidente do STF, Rosa Weber, agendou para 31 de maio a votação que pode destravar o projeto da Ferrogrão, ferrovia cujo traçado Amazônia adentro ligaria Mato Grosso ao Pará. Suspenso pelo ministro Alexandre de Moraes em 2021, o projeto é cercado de polêmicas, como as do impacto que causaria em 48 territórios indígenas (nas regiões do Médio e Alto Tapajós e no Xingu). Enquanto parlamentares ruralistas pressionam para as obras da esperada ferrovia, há uma oposição ferrenha de ambientalistas do Brasil, e de representações indígenas – como a ministra dos povos indígenas, Sônia Guajajara, e da presidente da Funai, Joenia Wapichana.

Quebra-molas

O governador do Paraná, Ratinho Junior, reuniu-se com o ministro dos Transportes, Renan Filho, para tratar do modelo de concessão de pedágios nas rodovias do Estado. Os petistas planejam mudar o modelo de menor preço no lance do leilão para o de tarifa de manutenção – como era no Governo de Dilma Rousseff. O deputado Filipe Barros (PL) vai apresentar pedido para retirar as estradas estaduais dos lotes e deixar apenas as rodovias federais que cortam o Paraná.

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Sonho do parque

A mineradora Vale sonha em manter um grande parque ecológico no entorno de suas minas na serra de Brumadinho, onde ocorreu a tragédia do rompimento da barragem que matou 200 pessoas. Mas os executivos encontram resistência de alguns fazendeiros que não querem negociar as terras. E paga-se muito bem…

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Arrastapé oficial

Após colegas criarem a Frente do Carro Flex, da Beleza & Bem Estar e do Bambu, a deputada Lídice da Mata (PSB-BA) quer lançar a Frente Somos Todos pelo Forró. A sua Bahia é uma das pioneiras no ritmo.

Fado do Barba

O presidente Lula da Silva não vai discursar dia 25 de abril na Assembleia da República em Lisboa, como queria o governo português, na comemoração da Revolução dos Cravos. O Partido Socialista, do presidente Marcelo Rebelo, notou a repercussão negativa na oposição. A saída salomônica foi marcar outro evento com a participação do presidente brasileiro.

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Libertando (o saldo)

Adepto da teologia da libertação, o deputado federal Enio Verri, às vésperas de renunciar ao mandato para assumir a direção da usina de Itaipu – assim ele prevê a colegas – não tem o espírito Franciscano. Apenas nos dois primeiros meses do ano, segundo o site da Câmara, ele já gastou R$ 138 mil com verba indenizatória. Foi vice-campeão de gastos em fevereiro com R$ 53 mil.

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