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Quarteto Fantástico e X-Men no MCU – e uma teoria sobre “Capitã Marvel”

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Oi, gente.

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A concretização da compra da Fox pela Disney, ocorrida na última semana, colocou os X-Men, Quarteto Fantástico e seus agregados no Universo Cinematográfico Marvel, o MCU. A fusão dos estúdios criou infinitas possibilidades por conta das centenas de personagens que agora podem interagir com o Capitão América, Thor, Doutor Estranho e Groot, entre tantos outros, e nos filmes que podem vir por aí, como um “Vingadores vs. X-Men”. Dá Comichão e Coçadinha (tum-dum-tsss) só de pensar.

A lista de heróis e vilões cujos direitos estavam com a Fox é de deixar meninas e meninos sonhando acordados: Senhor Fantástico, Wolverine, Professor Xavier, Galactus, Surfista Prateado, Fênix Negra, Aniquilador, o Coisa, Tocha Humana, Deadpool, Senhor Sinistro, Magneto, Noturno, Lilandra, a Ninhada, Mulher Invisível, Tempestade, Cassandra Nova, Dentes de Sabre, Ciclope, Fera, Apocalipse, Mestre Mental, Blastaar, o Clube do Inferno, Morpheus, Colossus, Kitty Pryde… Nem tudo é perfeito, afinal podemos ter também a insuportável Jubileu.

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Mas vai ter o Doutor Destino.

DOUTOR. DESTINO. O. MAIOR. VILÃO. DA. MARVEL.

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E como a Marvel vai encaixar essa galera no MCU? Sinceramente não sei, mas posso apostar que eles são espertos o suficiente para começar tudo do zero. Muita gente perde tempo pensando como os filmes dos X-Men na Fox poderiam fazer parte do MCU, pois eu digo: NÃO PODEM. Esqueçam. Vamos começar tudo de novo, é mais fácil. Kevin Feige, o chefão do Marvel Studios, já deve ter colocado geral para resolver a parada.

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Pensem bem, ah migos e ah migas: por qual motivo, razão ou circunstância o Marvel Studios gastaria neurônios tentando fundir os universos? A Fox nunca pensou em compartilhar os universos do Quarteto e X-Men; todos os filmes do Quarteto Fantástico são uma porcaria; o estúdio da Raposa do Século XX produziu três bons filmes dos X-Men, um aceitável, e o resto é horrível – e “Fênix Negra” tem a maior cara que vai pelo mesmo caminho; “Logan” é o único grande filme do Wolverine; a Fox esculhambou a cronologia dos “filmes X”, fazia cenas pós-créditos que ela ignorava depois. Negócio é passar a borracha e seguir em frente.

Há soluções muito mais simples para incluir a turma no MCU, pelo menos quanto ao Quarteto Fantástico. Por exemplo: incluir uma citação a um jovem e brilhante cientista, um tal Reed Richards, num dos próximos filmes da Fase 4; um relatório da S.H.I.E.L.D., de bobeira sobre uma mesa, a respeito de um projeto secreto com a Nasa; alguém comentando os perigos dos raios cósmicos e pronto, caminho aberto para mostrar a origem do Quarteto sem precisar forçar a barra.

O caso dos X-Men é mais difícil, pois é preciso colocar mutantes perambulando pelo MCU há 20 ou 30 anos. Uma solução seria o Bruce Banner confirmar que a Feiticeira Escarlate e o Mercúrio são mutantes e não humanos aprimorados pelo Tesseract, e que há outros por aí. Que existe uma escola muito estranha em Westchester comandada por um careca em cadeira de rodas. Ou sei lá, como dizem que vai rolar viagem no tempo em “Vingadores: Ultimato”, aproveitar esse rearranjo e dizer que uma das Joias do Infinito alterou o DNA de parte da humanidade, incluindo o Gene X mutante.

 

 

Somente com o tempo, porém, teremos a resposta. O Marvel Studios ainda não revelou a programação completa da Fase 4; sabemos que haverá filmes da Viúva Negra, dos Eternos, outro dos Guardiões da Galáxia, mas é preciso esperar pelos efeitos de “Ultimato” para ter uma melhor visão do futuro. O que podemos fazer por enquanto é isso aí: especular.

E por falar em especulações… Dá tempo de apresentarmos uma teoria sobre “Capitã Marvel”, produção?

Dá? Beleza, vamos lá.

Porém, se você ainda não assistiu a “Capitã Marvel”, é melhor parar por aqui, pois temos…

AVISO DE SPOILER!
AVISO DE SPOILER!
AVISO DE SPOILER!

Ótimo, agora que só os adultos estão na sala, vamos teorizar. O longa da Capitã Marvel surpreendeu todo mundo que imaginava os Skrull como os vilões da história, que seria uma espécie de preparação para termos a adaptação de “Invasão Secreta” no futuro, só que a Marvel colocou os aliens como vítimas do Império Kree, sendo caçados e querendo apenas um planeta para viver em paz.

Mas pera lá. Talos, o líder skrull, não explicou o que aconteceu com seu planeta e se todos os transmorfos de pele verde querem apenas uma casa no campo. O que se diz no início do filme é que os Skrull procuram se infiltrar nos planetas para, aos poucos, tomar controle de tudo. Mais ou menos como em “Invasão Secreta”, e isso não é desmentido posteriormente.

Aí eu lembrei do Quarteto Fantástico de John Byrne, lá nos anos 80, quando Reed Richards salvou Galactus da morte e, tempos depois, o Devorador de Mundos consumiu justamente o planeta-mãe do Império Skrull, que entrou em colapso e se dividiu em várias facções reivindicando o trono para si. Tempos depois, o lado vencedor iniciou a “Invasão Secreta” da Terra, que segundo uma profecia estava destinada a ser dos homenzinhos verdes.

E se “Capitã Marvel” escondeu alguns fatos porque a fusão Disney/Fox ainda estava nos finalmentes? Digamos que, assim como nas HQs, skrulls e krees estavam em guerra há séculos quando Galactus destruiu o planeta natal dos skrulls e colocou estes em desvantagem considerável contra seus inimigos. Algumas facções, como a do general Talos, são pacifistas e querem apenas ficar de boas, enquanto outras tentam juntar o que restou do império e, depois dos eventos de “Capitã Marvel”, veem a Terra como a “terra prometida”. Molezinha de esconder, molezinha de revelar depois.

A Marvel tem todo seu universo cinematográfico amarradinho, com acontecimentos de um filme tendo repercussões bem mais adiante. Não seria surpresa, então, que um próximo filme da Capitã Marvel, do Quarteto, até mesmo dos Guardiões da Galáxia, mostrasse durante a história – ou numa cena pós-créditos – o planeta Skrull destruído por Galactus, que assim seria a grande ameaça de uma das próximas fases do MCU.

Caso a teoria esteja certa, lembrem-se: vocês leram aqui primeiro. Se errarmos feio – o que é mais provável -, a gente abafa o caso.

Vida longa e próspera. E obrigado pelos peixes.

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