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O Rato comprou a Raposa. E agora, Zé?

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Oi, gente.

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Acredito que todo mundo já saiba que a Disney, só para variar, passou o rodo de novo. Depois de comprar a Pixar, Marvel, ABC, Lucasfilm e conquistar 24 territórios, a empresa do Mickey Mouse acertou a compra de partes da Fox – principalmente as de cinema e TV – por US$ 52 bilhões, sem contar os US$ 13 bi de dívidas que assumiu. Para ter uma ideia da violência do bagulho, os valores envolvidos superam o PIB (Produto Interno Bruto) da Guatemala em 2015, segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional). O valor de mercado de um pedaço da Fox, veja só, colocaria o estúdio como a 70ª maior economia do mundo.

Mas não estamos aqui para falar de economia, nem das inúmeras implicações positivas e negativas do negócio caso ele seja aprovado lá pelos ianques, que incluem o fato da Disney/Fox, juntas, abocanharem quase metade da bilheteria nos Estados Unidos; que a Disney passa a ser dona de dezenas e dezenas de franquias; que o negócio da empresa é acumular portfólio pra sua futura plataforma de streaming. Hoje vamos ser nerds, e o que o bom nerd que não faz xixi na cama nem malcriação pensou ao anunciarem o negócio foi: “Oba, agora podemos ter ‘Vingadores vs. X-Men'”.

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Porque este é o sonho que muito fã acalentava há anos: ter todos os heróis da Casa das Ideias juntos no mesmo universo cinematográfico, com o Wolverine caindo no pau com o Capitão América e o Hulk tentando dar porrada na perna do Galactus. Vai concentrar mercado, gerar demissões, a Disney vai colocar o Surfista Prateado dançando com o Mickey? Isso é problema para a Miriam Leitão analisar.

Nós, os fãs, queremos aquilo que ainda não vimos na tela grande, as grandes histórias dos quadrinhos que envolvem todos os principais personagens, ou mesmo os históricos encontros das HQs. Claro que vai ser difícil um filme do Surfista Prateado contra o Thor, por exemplo, mas o Universo Cinematográfico da Marvel vai ficar muito maior e ainda mais interessante no futuro.

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Vamos pensar. A grande ameaça desde o final da Fase 1 é o Thanos, que enfim vai tocar o terror em “Vingadores – Guerra Infinita”. Só o trailer que foi lançado no início do mês foi capaz de deixar muito fã de joelhos, chorando de felicidade; imagine agora, no futuro, em que poderemos ter um Galactus chegando a Nova York.

É isso que tem feito os fãs pularem de felicidade, as infinitas possibilidades geradas pela compra da Fox. Afinal, são vários e vários heróis e vilões que, agora, podem aparecer no mesmo universo dos Vingadores. Quarteto Fantástico, Surfista Prateado, Doutor Destino, Aniquilador, os Skrulls, Kang, Galactus, X-Men, Magneto, Fênix Negra, Wolverine, os Shiar, a Ninhada, os Illuminati, Apocalypse, Clube do Inferno, Wolverine, Senhor Sinistro, X-Force, Excalibur, Deadpool. Lugares que ainda não apareceram, como a Zona Negativa, Latvéria, Genosha.

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E as histórias? Enfim poderemos ter uma Saga da Fênix Negra digna do nome, sem esquecer da Guerra Kree-Skrull, Aniquilação Total, as viagens do Quarteto até a Zona Negativa, Dinastia M, a já citada Vingadores vs. X-Men, Invasão Secreta, Vingadores: A queda. Só não precisa de “Guerras Secretas”, que aquilo não presta mesmo. Quanto ao que já foi feito, paciência. Para cada “Logan” e “X-Men: Primeira Classe” tem um “A Era de Apocalypse” e a Sophie Turner como Jean Grey para apagarmos da memória.

Algo que preocupe nessa história toda? Sim, claro. Com tantos personagens no mesmo mundo, o medo de muita gente é que a Marvel/Disney deixe de apostar em produções com personagens menos badalados, como foram os casos dos Guardiões da Galáxia, Doutor Estranho e Homem-Formiga. Afinal, o estúdio costuma lançar três filmes de super-heróis por ano, e não sei se eles abririam espaço para mais produções. Vai ser muita gente para pouca agenda, mas o futuro da Marvel na tela grande está ainda mais cabuloso. Imagine só como serão as Fases 4 e 5 com toda essa galera.

A DC/Warner que se cuide, porque o bagulho ficou sinistro.

Vida longa e próspera. E obrigado pelos peixes.

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