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Esqueceram de mim

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Tem muito petisco bom nos cardápios dos Butecos de JF, ainda assim, muitas vezes vamos ao bar e pedimos fielmente a mesma porção. Acontece que esse hábito faz com que deixemos de experimentar outras ótimas opções de tira-gostos que figuram nos menus e estufas por aí. A ideia na coluna de hoje é dar visibilidade a essas comidinhas que valem a pena serem experimentadas e, quem sabe, ganhar espaço na sua lista de preferências. Vamos lá as dicas dessa primeira relação de petiscos “esquecidos” por aí:

 

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Patanisca

O petisco principal já figura no nome do bar, então é quase inevitável pedir a “patanisca”, bolinho de bacalhau famoso por não ter batatas em sua massa, preparado com o segredo das boas receitas originadas na cozinha deste bar. Pois saibam que daquela mesma cozinha saem várias outras opções muito saborosas, e agora podemos comer por lá um inusitado croquete de siri. A carne de siri, tão comum na famosa “casquinha”, agora ganha o recheio de um croquete, com interior delicioso e crocante por fora, graças a finalização na farinha panko. Esse croquete promete atrair muitos clientes ao bar, mesmo os que já são fãs do bolinho patanisca.

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Bar do Abílio

Famoso pelo fígado com jiló, pelo chouriço e pelos pratos premiados em concursos de gastronomia, o Bar do Abílio oferece outros tantos petiscos que valem a pena serem curtidos – e comidos! Um tira-gosto muito bom deste bar é o Camarão Empanado, também conhecido por aí como Camafeu de Camarão. Um camarão graúdo e sem casca é envolvido numa massa saborosa – só fica de fora a pontinha do rabo do crustáceo – e o quitute fica douradinho e crocante quando é frito pelo habilidoso Abílio. O petisco combina perfeitamente com uma cerveja bem gelada, outra virtude desse bar que a gente tanto gosta.

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Bar do Bigode e Xororó

Deste buteco não preciso nem dizer qual o petisco principal, né gente? O torresmo mais famoso do Brasil aparece em quase todos os pedidos das mesas. Mas há no cardápio preciosidades que merecem ser degustadas, com destaque para a carne de sol com mandioca cozida. A carne de sol é preparada por eles mesmos. São nacos de carne salgada previamente e agora passam pela panela com muita cebola e tomate pra reidratar e agregar o sabor dos ingredientes. O toque final é a mandioca cozida, quase desmanchando, repleta de requeijão que, servida na pedra quente: ela vai formando uma casquinha dourada no fundo da pedra que todos vão querer raspar. Não sobra nada!

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Bar du Léo

Parou na praça, pediu pastel! Ou até um bolinho de bacalhau, para variar. Isso é certo! Mas há outras “certezas” que precisam ser experimentadas naquele belo lugar: a moelinha com pão foi recomendada pela minha amiga Helgan, confrade dos Etílicos da Mata, primeira confraria de cachaça de nossa região e da qual eu também faço parte. Voltando ao prato, trata-se de uma generosa porção de moelinha preparada com bastante molho, coberta com cebolas em rodelas e acompanhada de pãozinho francês para mergulhar na travessa. Perfeito! E essa bela receita vale a pena ser experimentada com uma boa cachaça, seguindo a dica da Helgan! Agora vai ser assim: parou na praça, peça a moela também!

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