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Fala quem sabe: carnaval, saudade permanente

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Maria Luiza Barbosa Pinto é ‘designer’ de interiores e leitora convidada

Acordei e não era carnaval. Quem é apaixonado, como eu, sente o peso das mais de 230 mil mortes, razão pela qual não irá acontecer, e isso é incontestável. Tenho consciência disso.

Mas a semana que antecede o carnaval é bem difícil. Na sexta-feira, malas prontas para a viagem. Sábado, passar na Mangueira, tomar uma cerveja com os amigos e pegar a roupa! Domingo, terceira escola a desfilar, ansiedade na concentração e explosão de alegria durante o desfile. Na segunda, assistir ao desfile das outras agremiações e na quarta-feira, assistir a apuração no Buraco Quente da Mangueira.

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Mas a passarela do samba estará vazia. Não acontecerão os desfiles das escolas. Os blocos não vão sair. Nenhum trio vai passar por circuito algum. Silêncio total, luto e tristeza. O ano de 2021 entrará para a história como o ano em que não teve carnaval. Estamos em plena segunda onda da Covid-19, e vacinação ainda está muito no início. Impensável aglomerar. E sem aglomerar como aconteceriam os desfiles, os blocos, os trios?

Mas a alegria sempre vencerá, e não será diferente dessa vez!

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2022 será o carnaval que celebraremos a vitória da vida sobre a morte, da ciência sobre a ignorância.

2022 será o carnaval das nossas vidas.

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“O sol há de brilhar mais uma vez, a luz há de chegar aos corações. Do mal, será queimada a semente, o amor será novamente” – Nelson Cavaquinho

Maria Luiza Barbosa Pinto é ‘designer’ de interiores e leitora convidada.

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