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Festa Alemã – resgate e preservação da cultura

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FALA QUEM SABE

Festa Alemã – resgate e preservação da cultura

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A tradição da Festa Alemã surgiu no Bairro Borboleta, em 1969, e alternou-se em cinco versões até 1991, quando a Associação Alemã de Juiz de Fora assumiu a organização do evento que está na 23ª edição.

A associação consolidou o trabalho de resgate e preservação da cultura alemã e realiza, ao longo do ano, várias atividades que contribuem para manutenção desta identidade cultural. Em 2017, o evento está repleto de novidades e apresenta ao público um verdadeiro encontro com as raízes germânicas de aproximadamente 50 mil juiz-foranos. Entre as novidades estão as estreias da Camerata Gustav Reich, que se apresentará trazendo um repertório erudito, homenageando diferentes compositores alemães, entre outros. Os músicos integrantes da Camerata irão compor também a Schmetterling Kapelle, executando músicas folclóricas para apresentação em conjunto com o Schmetterling Germanische Volkstanzgruppe (Grupo de Danças Folclóricas Germânicas Schmetterling).

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Temos também o festival gastronômico germânico, onde dez restaurantes apresentam pratos especiais. O evento conta, ainda, com o Biergarten e a participação de dez cervejarias artesanais de Juiz de Fora e região. Além disso, a festa lança a linha de embutidos “Borboleta Alemã” e da Cervejaria Borboleta, que nasce para brindar os frequentadores da mais importante e tradicional festa da cerveja de Minas Gerais, a Deutsches Fest do Borboleta.

(Salcio Del Duca é presidente da Associação Alemã e leitor convidado)

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JF POR AÍ…..

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‘Vip’ em São Paulo: Convidada para ocupar a fila A da São Paulo Fashion Week, a empresária Hélida Fraceti foi clicada, nos bastidores, ao lado do estilista Luiz Cláudio Silva, da grife Apartamento 03. Hélida elogiou muito os detalhes gráficos das roupas em crepe, seda, linho e jeans, inspiradas na arquiteta Lota de Macedo Soares. Azul, amarelo, preto, branco e listras de seda em verde, lilás, marinho e preto colorem o verão da grife em casacos, camisas, gravatas, calças, vestidos-regata e trench coats.

 

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Papo de domingo

Will Oliveira

Dos bares da vida ao sucesso internacional

Wirley Oliveira ou Will, como é mais conhecido e se projetou, é um cantor que, aos 34 anos, já tem em seu currículo uma experiência internacional das mais invejáveis: foi o representante da América Latina em uma competição musical na França. Nascido em Barra Mansa (RJ), Will, por motivos familiares, chegou a morar no interior de Rondônia, onde passou boa parte da infância e adolescência.
Na Região Norte iniciou sua carreira artística, participando de festivais de música escolar e depois animando as noites em bares e festas. Desde que chegou a Juiz de Fiora, há menos de um ano, Will tem evidenciado todo seu talento musical com uma agenda permanente de shows em eventos corporativos e festas.

CR- Como foi a experiência internacional. Quais os países que morou e se apresentou? Em um desses shows, teve algum momento marcante?

Will- A experiência internacional foi decisiva. Para uma completa compreensão da minha arte, me apresentei em quatro países, começando pela Bolívia e depois, Argentina, México e França. O país que mais me impressionou foi a França, onde em 2014 representei a América Latina em uma competição artística mundial de uma multinacional francesa do ramo de resorts de luxo chamada Club Mês. Participei de um cruzeiro marítimo como músico em um navio de bandeira italiana. Foram três semanas pela costa brasileira. Um momento marcante em minha carreira foi tocar no mesmo hotel em que o ator Arnold Schwarzenegger estava e poder vê-lo bem de pertinho.

Qual seu estilo musical predileto? Além cantar, quais os instrumentos que você toca?

– Meu estilo favorito são todos, para mim existem dois tipos de músicas: as boas e as ruins, independente do estilo se a música te faz pensar e te arrepia não importa o ritmo, o importante é o que vai fazer com minha cabeça. Toco violão, guitarra, contrabaixo e alguns de percussão

Como foi a volta para o Brasil?

– Bem, depois de passar por alguns países da América Latina e Europa me sentia sozinho, mesmo rodeado por pessoas, então voltar para o Brasil foi como voltar a respirar… apesar de todos os pontos negativos do Brasil não existe lugar melhor que o nosso país, nosso lar, nossa família e os amigos de verdade.

Há muita diferença de reconhecimento do músico profissional no Brasil e no exterior?

– Diferença total, aqui no Brasil te perguntam você trabalha? Sim sou músico. Mas você não trabalha? Em todos os países em que estive fui muito bem tratado como músico, mas principalmente por ser brasileiro. Temos muita moral artística no mundo. O problema é que “santo de casa não faz milagres”. Ainda temos que mudar muito em relação ao respeito com o artista, não somos vagabundos, drogados, nem folgados, somos profissionais, temos contas e responsabilidade como qualquer um, mas acredito que as coisas estão mudando e devagar chegaremos lá.

Está no Senado, a polêmica proposta de criminalização do funk. Como você vê essa ideia do ‘webdesigner’ paulista, Marcelo Alonso?

– Acho um absurdo isso, coisa de político que não tem o que fazer. Mesmo sabendo que existem muitas músicas deste ritmo que fazem apologia ao crime e às drogas. Eu acho que o problema não é o funk, são as pessoas. Sou do tempo do Claudinho e Buchecha, Marcinho e Doca, que eram cantados por todo mundo e as letras falavam de amor e as dificuldades nas comunidades. Som maravilhoso, o funk jamais será criminalizado. Já vimos isso com o samba e não deu certo. Com o funk não será diferente.

As músicas já tiveram, no passado, mais poesia do que hoje. Você concorda?

– Com certeza. Como já disse, hoje em dia a música sofre um processo de emburrecimento e atinge uma grande parte da população que tem preguiça de pensar. Hoje em dia o mercado musical mudou muito, as músicas são descartáveis e não te fazem pensar muito. Temos uma leva de excelentes compositores no Brasil como Moska, Lenine, Leandro Leo, Tiago Iork, entre outros.

Pontos positivos e negativos da internet para a produção musical?

– A internet é o mundo e a forma de consumir e criar música mudou muito. É ferramenta fundamental para a produção, divulgação e criação de músicas. É uma estrada sem volta e ao mesmo tempo um campo fértil para apropriações indevidas, plágios, versões não autorizadas. A internet é tudo para o artista atual.

Ping Pong

O que não tolera: mentiras e falta de amor ao próximo
Vinho ou cerveja: vinho, sempre um bom cabernet
Noite ou o dia: sou animal de hábitos noturnos, adoro a noite
Um medo: de não poder dizer adeus!!!
Ator: Mazzaropi
Atriz: Fernanda Montenegro
Cantor: Elvis Presley
Cantora: Elis Regina
Signo: Leão
Sonho: ter um filho ( a )
Música preferida: “Heaven” – Bryan Adams
Filme: “Código da Vinci”
Um luxo: poder dormir com a consciência tranquila, porque as coisas materiais não são nossas, são emprestadas pelo tempo que temos aqui
Prato predileto: macarrão com carne moída
Sobremesa: pudim de leite condensado
Momento mágico: representar a América Latina como cantor na França
Ídolo: Jessé
Atitude: é não desistir dos sonhos apesar das pedras
O que te tira do sério: desamor ao próximo
Gosta de ler: romances, contos e cordéis
O que: Código da Vinci, Bíblia e O mundo de Sofia
Um lugar para curtir em JF: Alto dos Passos
Viagem inesquecível: Amsterdam
Frase: O universo sempre nos ajuda a lutar pelos nossos sonhos, porque são nossos sonhos, e só nos sabemos quanto custa sonhá-los…” (Paulo Coelho)

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