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A pessoa idosa na Câmara Municipal!

“Casos como o dessa senhora do Grajaú, infelizmente, são vistos de forma recorrente no Brasil e, às vezes, na nossa cidade, denotando a necessidade de desenvolvimento, cada vez mais, de políticas públicas para pessoas idosas, principalmente, no que diz respeito ao apoio familiar”, pontua Pitico

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A realidade política da minha cidade, até o presente momento, me faz acreditar, e me parece também que seja uma situação comum a muitas outras cidades do nosso país e do nosso estado, na percepção de que a nossa cultura pública brasileira, a nossa representação política, não tem um traço forte, robusto, de envolvimento com as necessidades e reivindicações das pessoas idosas, principalmente com as que são a maioria, das classes populares. Elas precisam estar nas salas do Poder Público, na casa que também é delas e que ajudaram a construir.

O mundo mudou, está mudando e envelhece rapidamente. O envelhecimento populacional está presente na nova ordem mundial, ao lado de tantas outras transformações na configuração do nosso planeta. Trazendo essa questão do envelhecimento para o nosso quintal, por onde passa o Rio Paraibuna, que nesses dias de chuvas intensas anda cheio de água por dentro e por fora, desejo refletir um pouco sobre a participação da nossa Câmara Municipal na vida das pessoas que envelhecem aqui e também sobre a vida das pessoas que já são idosas.

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Há de se destacar, com louvor e mérito, que somos uma das poucas casas legislativas no país que tem uma Comissão Permanente de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa no seu regimento interno de funcionamento. Desde o ano de 2011, e já vamos para o 12º ano de sua existência. Ao leitor e leitora atentos a essa Coluna podem perguntar: o que faz essa comissão? A que veio? Em rápidas palavras respondo da seguinte forma – essa comissão tem por objetivo, como seu próprio nome sugere, defender, proteger e ampliar os direitos sociais das pessoas idosas na cidade. O que se deseja efetivamente é que essa comissão, articulada com todas as outras da Câmara (são 17) possam contribuir com ações públicas e leis municipais para transformar a cidade de Juiz de Fora em uma cidade amiga da pessoa idosa.

Passados esses quase 13 anos da presença dessa comissão, o que mudou para melhor na vida das pessoas idosas? Com toda a honestidade, eu afirmo, categoricamente, que algumas mudanças foram e são muito significativas, são muito importantes para a população idosa, e sem sombra de dúvida elevam o grau de civilidade e de cultura cívica de toda a nossa gente. E, também, servem de referência para outros municípios.

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Eu vou destacar uma, entre outras. A existência da Câmara Sênior representa um avanço importantíssimo de contribuição muito forte para o exercício do protagonismo das pessoas idosas em nossa cidade. Nesse espaço, nesse fórum de participação popular, teremos e temos, com certeza, atores potentes e líderes para a criação de uma nova sociabilidade em relação ao momento de vida para o nosso envelhecimento.

Vou falar um pouco mais do que se trata. Essa Câmara Sênior, que, no momento, está em fase de reestruturação, é um ambiente social e político de participação para e das pessoas idosas. Onde os participantes, elas e eles, opinam, questionam, reclamam, criticam e propõem ações e leis que podem alterar e, de preferência, que alterem o cotidiano de vida dessa categoria social. Não somente para os seus pares, mas para o conjunto de toda a população da cidade. Nessa semana começamos o trabalho dessa importante comissão, que se reúne todas as segundas terças-feiras de cada mês, sempre às 14h30, na própria Câmara Municipal. Não precisa nem dizer, mas, eu vou dizer sim: você é nosso/a convidado/a especial!. Nos vemos na próxima reunião. Muito obrigado.

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