O médico veterinário e microbiologista norte-americano Daniel Elmer Salmon foi o responsável por descobrir a relação da doença com a bactéria. A salmonella faz parte de um gênero de bactérias, pertencente à família Enterobacteriaceae, que afetam milhões de pessoas no mundo.
A contaminação pode ter origem na água, solo, material fecal, esgoto, produtos agrícolas não processados, ovos e carnes cruas. Ou seja, estamos expostos de variadas formas. Contudo, alguns cuidados podem ajudar a evitar a doença.
A higiene é um fator que deve ser considerado importante em qualquer manipulação de alimentos, além da atenção as crianças, idosos, gestantes e pessoas com imunidade baixa. Outra dica é que ovos e carnes devem ser consumidos após preparado em temperaturas superiores a 70 graus. Também é preciso verificar se todo o alimento está bem cozido ou frito. Atenção: ovo com gema mole ou carne de frango sangrando representam um alto risco.
Outros cuidados básicos também devem ser levados em consideração: sempre lavar as mãos; cuidar da limpeza dos materiais utilizados no preparo dos alimentos para evitar contaminação cruzada; evitar se alimentar em locais que denotem problemas com higiene e limpeza; controlar as pragas urbanas; ao comprar produtos de origem animal processados é preciso verificar os elementos de controle de qualidade.
Os sintomas de infecção por salmonella geralmente são diarreia, náuseas, dores abdominais e, em alguns casos, febre baixa. É preciso lembrar que existem outros sintomas e que o paciente deve ser encaminhado rapidamente ao serviço de saúde mais próximo.
O diagnóstico será feito a partir de exame clínico e da análise dos exames requisitados pelo médico. Nunca procure automedicação ou acredite que se trata de uma simples “dor de barriga passageira”. Muitas complicações podem advir e prejudicar a qualidade de vida das pessoas. Portanto, a prevenção depende da atitude e postura das pessoas.