Desordem funcional do intestino, sem causa orgânica, de caráter crônico e recorrente, a Síndrome do Intestino Irritável é a patologia intestinal mais comum e atinge cerca de 10% da população mundial.
Trata-se de uma alteração da motilidade intestinal, que acomete principalmente mulheres de até 45 anos de idade com histórico familiar. Pode ser desencadeada por fatores emocionais, como: estresse crônico, ansiedade, depressão, insônia; desequilíbrio hormonal; após uma infecção; e por ingestão de determinados alimentos (alergia ou intolerância alimentar).
Os principais sintomas são dor abdominal, tipo cólica, que piora após as refeições, distensão abdominal, gases, sensação de evacuação incompleta, diarreia e/ou prisão de ventre.
Entre as complicações mais frequentes estão desidratação e emagrecimento, nos casos de diarreia; hemorroidas e fecaloma nos casos de prisão de ventre, e um sério comprometimento da vida social e profissional do paciente. O diagnóstico é clínico.
O tratamento deve incluir psicoterapia, atividade física regular e dieta. Alimentos com glúten, leite e derivados, refrigerantes e bebidas gaseificadas, condimentos picantes, conservantes, feijão, açúcar e doces concentrados, chocolate, alho, cebola, repolho, ameixa, pera, cereja, maçã e manga, devem ser excluídos do cardápio.
Quanto antes for feito o diagnóstico e iniciado o devido tratamento, melhor será a qualidade de vida e a prevenção de outras doenças, que potencialmente podem ocorrer em função dos problemas ocasionados pela síndrome do intestino irritável.