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Dieta mediterrânea ajuda no tratamento da disfunção erétil

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A dieta do mediterrâneo ajuda no tratamento da disfunção erétil, segundo um estudo realizado pela Universidade de Atenas, na Grécia.

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A disfunção erétil, antes chamada de impotência sexual, é a dificuldade de obter ou manter a ereção peniana, permitindo a penetração e uma relação sexual satisfatória. Mais comum do que se imagina, ela afeta milhares de homens em todo o mundo: cerca de 50% dos homens acima de 40 anos e pode acometer em qualquer idade. No Brasil, mais de 25 milhões de homens acima de 18 anos têm algum grau de impotência. Além disso, à medida que a pessoa envelhece esse quadro tende a se agravar.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de pessoas com mais de 60 vai dobrar nos próximos anos. Alguns fatores podem desencadear o problema, como alcoolismo, fumo, sedentarismo, uso de drogas, distúrbios psicológicos, stress, depressão e problemas no relacionamento.

Causas

As causas podem ser alterações hormonais (como a diminuição da testosterona); neurológicas (lesão de medula, parkinson, alzheimer), diabetes, doenças cardiovasculares (infarto agudo do miocárdio, AVC e hipertensão arterial); alterações vasculares (obstrução dos vasos sanguíneos, dificultando o fluxo de sangue adequado para o pênis).

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Como funciona?

A dieta mediterrânea é baseada na alimentação do Mediterrâneo. As regiões da Itália, Grécia, Sul da Espanha e Sul da França são conhecidas por terem pessoas com alta expectativa de vida e baixa incidência de doenças crônicas. O estilo de vida do mediterrâneo está associado a uma boa saúde cardiovascular e a longevidade saudável. Mais do que uma dieta, é um estilo de vida, em que se estimula a atividade física, o convívio social e uma alimentação mais saudável, priorizando os alimentos sazonais e regionais. Por isso a dieta restringe alimentos ricos em açúcar, industrializados (embutidos, enlatados, ultraprocessados), as gorduras saturadas (carnes vermelhas e produtos lácteos) e utiliza:

Peixes – sardinha, atum e salmão;

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Aves – peru, frango e pato;

Oleaginosas – amêndoas, nozes e castanhas;
Cereais integrais – linhaça e quinoa;

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Além de frutas, legumes, verduras, gorduras saudáveis (azeite de oliva extravirgem, abacate) , queijos de cabra e ovelhas, vinhos e lança mão de temperos e ervas, como o alho, pimenta, alecrim, hortelã, manjericão, sálvia e canela.

Conforme o estudo, esse tipo de alimentação está ligado a uma melhora da vascularização (e o pênis precisa disso para ficar ereto) e a manutenção do nível adequado da testosterona, hormônio masculino que diminui com a idade.

O estudo conclui, ainda, que a dieta mediterrânea está associada a uma melhora da capacidade física, lembrando que é a dieta que o Cristiano Ronaldo segue. Ele, além de ter sido eleito cinco vezes o melhor jogador de futebol do mundo, hoje, com 36 anos, ainda é referência no esporte de alto nível. A dieta melhora, também, a saúde arterial, o fluxo sanguíneo, estimula a produção de testosterona e favorece as ereções mais potentes.

Sem contar que ela auxilia no tratamento da prisão de ventre, do desempenho cognitivo, previne a síndrome metabólica, diabetes e protege até contra alguns tipos de câncer.

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